Violência Contra Policiais no Rio de Janeiro Alerta
A situação de violência contra agentes de segurança no Rio de Janeiro permanece preocupante. Entre janeiro e outubro deste ano, o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) registrou o assassinato de 39 policiais. Um dos casos mais emblemáticos é o do policial piloto Felipe Marques Monteiro, que sofreu um atentado na cabeça durante uma operação em março.
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Felipe Marques Monteiro está há mais de 200 dias internado em um hospital, demonstrando uma recuperação surpreendente que tem encantado médicos e familiares. Em declaração ao Metrópoles, sua esposa, Keidna Marques, descreveu o momento do ataque. “Nunca imaginei que algo assim poderia acontecer.
Temia que a aeronave fosse alvo de um ataque e não houvesse sobreviventes, mas essa situação, como se desenrolou, nunca passou pela minha mente”, relatou, demonstrando a magnitude do evento.
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No hospital, Keidna recebeu da mão de um colega de Felipe uma aliança que ainda apresentava vestígios de sangue. “Foi um dos momentos mais difíceis da minha vida”, expressou, evidenciando o impacto emocional da ocorrência.
O disparo causou danos significativos ao crânio do agente, necessitando de múltiplas cirurgias e transfusões. A complexidade do caso demonstra a gravidade da violência enfrentada pelos policiais no estado.
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A recuperação de Felipe tem sido marcada por melhoras contínuas. “Quando esperamos que ele mova o dedo, ele move a mão. Quando esperamos que fale as vogais, ele fala um ‘amém’”, celebra Keidna, destacando a esperança renovada no caso.
A família planeja transferir Felipe para o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, para prosseguir com a reabilitação. Este caso ilustra os riscos constantes enfrentados pelos policiais fluminenses.
Investigações da Polícia Civil apontam que facções criminosas, como o Comando Vermelho, estão promovendo treinamentos armados e rituais violentos em comunidades controladas. Liderados por indivíduos como Juan Breno Malta Rodrigues e Rian Maurício Tavares Mota (ex-militar da Marinha), o crime organizado tem adotado características militares, aumentando o perigo e a letalidade do trabalho das forças de segurança.
