Policial detido no Amazonas sob suspeita de violência sexual contra indígena em delegacia

Dois dos quatro suspeitos foram detidos; os delitos teriam ocorrido no período compreendido entre novembro de 2022 e agosto de 2023.

27/07/2025 19:51

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Policial detido no Amazonas sob suspeita de violência sexual contra indígena em delegacia
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Militar do Amazonas efetivou a prisão de um agente suspeito de participação no caso envolvendo a agressão sexual a uma mulher indígena da etnia Kokama, ocorrida durante seu período sob proteção em uma delegacia de Santo Antônio do Içá, região interiorana do estado.

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Além dele, outros três policiais militares e um guarda municipal também são acusados pelo crime.

Em nota enviada à CNN nesta segunda-feira (28), a corporação afirmou que dos cinco suspeitos, apenas um, que também é policial militar, segue foragido.

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Na última sexta-feira (25), o Ministério Público do estado solicitou à Justiça a prisão preventiva dos envolvidos.

A Polícia Militar do Amazonas declarou que foram instaurados processos internos para investigar as denúncias e o comportamento dos agentes, que, por ordem do comando da instituição, foram afastados das atividades em via pública e tiveram suas armas inservíveis apreendidas.

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O ato criminoso.

Os eventos ocorreram entre novembro de 2022 e agosto de 2023, com o indivíduo detido.

A custódia ocorreu em condições inadequadas, sem a oferta de assistência médica, psicológica ou jurídica à mulher, que permaneceu presa em um ambiente masculino.

A vítima relatou aos promotores de Justiça que, enquanto estava detida, sofreu abusos sexuais, humilhações e constrangimentos praticados por quatro policiais militares e um guarda municipal.

A vítima informou que os abusos se repetiam frequentemente, à noite, e foram realizados em diversas ocasiões por várias pessoas. A vítima estava acompanhada de seu filho recém-nascido, que testemunhou os atos violentos.

As partes são acusadas dos crimes de estupro de vulnerável, estupro qualificado e tortura, entre outros delitos possíveis decorrentes das condições degradantes de custódia às quais a vítima foi submetida. O processo criminal tramita em sigilo processual.

A mulher também informou que alguns policiais militares compareceram à residência de sua mãe, em Santo Antônio do Içá, no Amazonas, para intimidá-la em relação aos acontecimentos.

A entidade classificou o incidente como um grave caso de violência institucional e abuso de poder por parte de funcionários públicos. A solicitação ainda aponta que o laudo do exame toxicológico e o relatório psicológico da vítima constituem evidências robustas do crime.

Ademais, no pedido, a promotoria argumentou que outro fator para a prisão preventiva é a segurança da vítima, que enfrenta ameaças dos envolvidos.

Fonte por: CNN Brasil

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