A Polícia Civil do Rio Grande do Sul classificou Ricardo Jardim, o publicitário de 65 anos detido sob suspeita de esfaquear sua parceira e descartar partes do corpo em uma mala, como um sujeito de “perfil psicopata, extremamente educado e inteligente”, cuja ação se mostrou “meticulosa e calculista” no planejamento e na execução do crime.
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Os investigadores ressaltam que o criminoso, visto como um perfil distinto, empregou trajes e indícios falsos para confundir as investigações, com a possível intenção de confrontar a sociedade e as autoridades.
Um outro aspecto relevante apontado pelas autoridades é a notável capacidade em computadores, empregada para a criação de perfis falsos com imagens de jovens atletas, visando atrair mulheres.
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A polícia indica que o suspeito teria se baseado no infame “Crime da Mala” de 1928, em São Paulo, no qual um imigrante italiano matou e desmembrou a esposa, escondendo o corpo em uma mala.
A motivação para o crime seria primariamente econômica, visto que o suspeito tentou realizar saques na conta da vítima e utilizou o celular dela para ludibriar amigos e familiares em relação ao seu paradeiro.
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Encontrado fragmento de cadáver em mala dentro de guarda-volumes na rodoviária.
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Os investigadores apontam que atos recentes do acusado revelariam um determinado grau de engano. Isso devido ao fato de Ricardo já ter sido condenado em 2018 por matar e cometer o homicídio de sua mãe em 2015.
Ele confessou ter escondido o corpo da mãe, porém nega o homicídio, afirmando que ela cometeu suicídio. O crime também teria sido motivado por questões financeiras, devido a uma apólice de seguro de vida no valor de R$ 400 mil.
Câmeras de segurança registraram o suspeito descartando a mala na rodoviária de Porto Alegre, utilizando disfarce com máscara, óculos, boné, jaqueta e luvas.
Ele também deixou um documento falso e um bilhete com informações de um escritório de contabilidade, evidências consideradas fraudulentas para apontar culpados.
Fonte por: CNN Brasil