O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) e da Polícia Civil, executou nesta quinta-feira, 11 de maio de 2024, seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão contra os envolvidos na morte do vereador de Duque de Caxias, Danilo Francisco da Silva, também conhecido como Danilo do Mercado, e de seu filho, Gabriel Gomes da Silva.
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A acusação do MPRJ indica que os crimes estão relacionados à disputa por influência política e econômica no município, bem como a atividades ilícitas e disputas por terras.
Três policiais militares estão sob investigação. Um deles, Leandro Machado da Silva, já foi denunciado por participação no homicídio do advogado Rodrigo Crespo, ocorrido no centro do Rio de Janeiro em fevereiro de 2024.
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Os mandados foram cumpridos em Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu e Magé.
Segundo a denúncia, o crime ocorreu em 10 de março de 2021, quando o vereador e seu filho, Gabriel Francisco Gomes da Silva, foram levados a um restaurante no bairro Jardim Primavera sob o pretexto da venda de uma carreta.
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Os suspeitos estão ligados a uma milícia com vínculo com o contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, que é responsável pela Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro e está foragido da Justiça. Adilsinho é suspeito de ter ordenado os assassinatos de Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinhos Catiri, assessor do bicheiro Bernardo Bello e seu protegido, Alessandro, apelidado de Sandrinho.
No dia do ocorrido, Luis Henrique Torres convidou o vereador e seu filho para o restaurante. Durante a conversa, antes de iniciar o almoço, policiais militares Allef Alves Bernardino, Leandro Machado da Silva e Luiz Carlos da Costa Ribeiro, juntamente com Uanderson Costa de Souza, compareceram ao local e realizaram diversos disparos contra as vítimas.
Lincoln Reis da Silva manteve contato com os executores instants antes e, em conjunto com Luis Henrique, buscou se livrar do automóvel utilizado nas comunicações com os atiradores. Segundo as investigações, os envolvidos compõem uma milícia de Duque de Caxias, liderada por Adilsinho, e são suspeitos de participação em diversos homicídios no estado.
Adilsinho, embora fosse padroeiro do Salgueiro, não pôde comparecer à escola e está ausente desde antes do carnaval deste ano, quando não pôde ir ao Marquês de Sapucaí para assistir ao desfile da escola.
Fonte por: Carta Capital