A desembargadora da Justiça de São Paulo, MariaLuíza Teixeira, revogou a determinação que impedia os policiais da Rota de participarem das atividades após a morte de Rafael Moura, de 38 anos, servidor da Polícia Civil que faleceu após receber tiros e passar cinco dias em estado grave no Hospital das Clínicas, em São Paulo.
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Os policiais podem retomar suas atividades, contudo, devem permanecer em tarefas internas, sem autorização para operações externas.
A Justiça determinou a revogação da medida cautelar que impedia os investigados de afastamento do serviço público, desde que mantivessem permanência no serviço interno, sem participação em atividades operacionais externas, pelo período inicial de 90 dias ou até o encerramento das investigações.
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Lembre-se do caso:
Em 11 de junho, uma equipe do Cerco (Corpo de Repressão ao Crime Organizado) realizava patrulhamento em área de tráfico de drogas em Capão Redondo, quando se deparou com agentes da Rota que seguiam no sentido contrário. Durante a operação, a equipe do Cerco sinalizou aos policiais da Rota, sendo então atingida por disparos.
Rafael Moura da Silva foi atingido por três tiros, sendo uma bala alojada em seu abdômen. O policial possui 11 anos de carreira no Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e estava em serviço com seus colegas na Favela do Freguesia.
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Câmera corporais de policiais da Rota registram disparos contra oficial da Polícia Civil.
Ademais, o policial civil Marcos Santos de Sousa também foi atingido na região da cintura e recebeu atendimento no Hospital Campo Limpo, sendo posteriormente liberado.
Rafael faleceu na tarde de quarta-feira, 16, após cinco dias de internação no HC (Hospital das Clínicas) da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
Fonte por: CNN Brasil