Polícia Militar inicia operação em SP após 235 ataques a ônibus

A Polícia Militar de São Paulo iniciou nesta quinta-feira (3) a operação “Impacto – Proteção a Coletivos”, para combater a série de ataques a ônibus que têm ocorrido na capital, na Grande São Paulo e também no litoral paulista. A operação prossegue até 31 de julho e conta com o apoio da Polícia Civil e da inteligência do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

A força-tarefa visa aumentar a segurança de passageiros, motoristas, corredores de ônibus, terminais e garagens, considerando os mais de 235 ataques registrados nas últimas semanas, na sua maioria por meio de arremessos de pedras.

A operação contempla 3.641 veículos, 7.890 policiais e ações simultâneas em áreas com maior incidência de ocorrências e também em pontos considerados de risco potencial.

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Às 15h desta quinta-feira, 673 motos da Rocam partem do Anhembi em direção a 12 pontos de bloqueio, onde realizarão ações de saturação e “pinçamento” com base em dados de inteligência.

A Polícia Civil investiga os casos, com monitoramento cibernético e contato direto com a SPTrans para obter informações que auxiliem na apuração. Segundo o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do DEIC, o padrão dos ataques ainda é considerado atípico.

Temos ônibus de várias empresas envolvidos, em diferentes regiões e horários. Já conseguimos avançar em algumas frentes da investigação, mas é um caso sem um padrão definido. Por ora, afastamos a hipótese de envolvimento de facções criminosas, disse Sayeg.

Duas pessoas foram detidas até o momento, mas a Polícia Civil acredita que uma delas não esteja relacionada à série de ataques. “É possível que tenha sido um caso isolado”. Essa pessoa estava em crise psicológica no momento da ação, completou o delegado. Já o outro suspeito foi preso em flagrante após danificar seis ônibus em Diadema, no ABC.

A polícia também não aponta para a participação de facções criminosas, como o PCC, nos ataques a ônibus registrados nas últimas semanas na capital, Grande São Paulo e litoral.

A população pode colaborar com informações por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181.

A operação prosseguirá com monitoramento contínuo e ações coordenadas entre as forças de segurança, visando identificar os responsáveis e cessar os ataques.

Fonte por: CNN Brasil