Polícia localiza sangue em veículo de empresário encontrado morto em cratera de obra no Autódromo de Interlagos

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou a apreensão de material biológico no veículo do empresário Adalberto Amarillo dos Santos Júnior, encontrado morto em uma área em obras nos arredores do Autódromo de Interlagos na manhã da última terça-feira.

A Secretaria de Segurança Pública declarou que pediu uma nova perícia no automóvel da vítima. Serão realizados testes de confronto genético para determinar se o material apreendido pertence a Adalberto. De acordo com informações da TV Globo, as manchas de sangue foram localizadas ao lado da porta, no assoalho traseiro, atrás do banco do passageiro e no banco de trás do veículo.

De acordo com a polícia, a peça de vestuário apreendida próximo ao local onde o corpo foi encontrado não foi identificada pela família como pertencente à vítima. Quando foi visto pela última vez, Adalberto usava calça jeans, jaqueta, tênis e capacete. Ao ser removido do buraco, ele estava sem as calças e o par de tênis. O capacete que ele utilizou em um evento com motocicletas que ocorria no autódromo estava presente no local, juntamente com a carteira e o celular de Adalberto.

Analise o caso.

O empresário sumiu na noite de 31 de maio, durante o evento Festival Interlagos 2025: Edição Moto no autódromo de Interlagos. O corpo da vítima foi encontrado quatro dias após o seu desaparecimento e estava localizado por um funcionário que trabalhava na obra – em área sinalizada e totalmente isolada por tapumes e barreiras de concreto na região do Autódromo.

Qual era o empresário?

Adalberto tinha 35 anos, era casado e se identificava nas redes sociais como empresário e optometrista (profissional com graduação em optometria, e com habilidade para realizar exames oftalmológicos básicos e prescrever óculos de grau).

Ele atuava em uma ótica que possuía unidades em Osasco e em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Nas redes sociais, demonstrava contato com o mundo das corridas. Praticava o hobby de viajar de moto e frequentemente publicava fotos pilotando kart, disciplina da qual afirmava ser três vezes campeã paulista.

O caso permanece sob investigação. A SSP declarou que espera a conclusão de todos os laudos requisitados e prossegue na coleta de depoimentos de familiares e testemunhas para auxiliar no completo esclarecimento da dinâmica dos fatos e na determinação das causas da morte.

Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Carolina Ferreira

Fonte por: Jovem Pan