Polícia investiga suspeita de mulher ter se apresentado como psicóloga e prestado serviços a crianças no Rio Grande do Sul

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul efetuou mandados de busca e apreensão na terça-feira (15) no âmbito de uma investigação por falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e estelionato.

Uma mulher suspeita atua como psicóloga nas cidades de Porto Alegre, Canoas e Guaíba, sem ter formação adequada nem registro no conselho profissional competente.

A polícia suspeita que a mulher trabalhava em consultórios da Região Metropolitana de Porto Alegre há três anos, empregando uma carteira de identidade de psicóloga do município de Ivoti.

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Na internet, a profissional anunciava-se como psicóloga clínica, com especialização em neuropsicologia, TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), neurodivergência e comportamento. A grande maioria dos pacientes eram crianças.

Na operação, foram encontradas quatro pastas contendo documentação e recibos de pacientes, além de prescrições, carimbo de psicóloga, agendas com escala de horários de atendimentos, um canudo do curso de Psicologia, cartões de visita e fotografias profissionais com toga de formatura.

A Polícia Civil informou que existem registros policiais de três crianças que foram atendidas pela suposta psicóloga. No entanto, o número deve ser maior, levando em conta o período em que a suspeita atuou.

A Polícia Civil aconselha que, em casos como este, seja registrada ocorrência policial na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento da Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca), na Delegada de Polícia Civil mais próxima ou na Delegacia Online.

Fonte por: CNN Brasil