A Polícia Civil da Bahia prossegue nas investigações para apurar se outras pessoas participaram do triplo homicídio das professoras Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41 anos e Alexsandra Oliveira Suzart, de 45, e da jovem Mariana Bastos da Silva, de 20. As mulheres foram localizadas mortas em Ilhéus, no sul da Bahia.
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Um suspeito de participação no homicídio das duas professoras e da jovem foi preso no domingo (24). Ele já era investigado pela polícia e admitiu o crime durante o flagrante.
Apesar da confissão, a polícia declarou que a motivação do crime ainda não foi determinada. Contudo, conforme o delegado Jorge Figueiredo, a principal linha de investigação indica uma tentativa de roubo que resultou em latrocínio.
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É fundamental que a sociedade compreenda que uma confissão não encerra o caso. As investigações prosseguem com rigor máximo para confirmar cada detalhe da ação criminosa. Nenhum ponto ficará sem o devido esclarecimento.
Suspeito preso em conexão com triplo homicídio.
Um homem suspeito de participação no homicídio de duas professoras e uma jovem em Ilhéus, Bahia, foi detido no domingo (24). A informação foi confirmada pela Polícia Civil do estado. Ele também admitiu o crime de assassinato de um indivíduo.
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A polícia suspeita que o indivíduo também é investigado por crimes relacionados ao tráfico de drogas. A investigação do triplo homicídio é conduzida pelo Núcleo de Homicídios de Ilhéus e uma força-tarefa foi montada para solucionar o caso.
Suspeito de triplício homicídio em Ilhéus admitiu ter matado seu companheiro.
Durante o depoimento, ele confessou ser o autor do triplo assassinato, afirmando ter agredido as vítimas em um assalto.
Apesar dos detalhes apresentados, o depoimento contém inconsistências que estão sendo analisadas.
O perfil do suspeito já atraía a atenção dos investigadores, pois correspondia às características apontadas: “andarilho, dependente químico e com histórico de roubos, furtos e envolvimento com tráfico”.
Professoras e jovem.
Maria Helena do Nascimento Bastos, de 41 anos, Mariana Bastos da Silva, de 20 anos, e Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos, foram achadas mortas em uma área de vegetação no bairro Jardim Atlântico, com lesões causadas por instrumento cortante. Maria e Alexsandra eram colegas e atuavam como professoras no sistema municipal de ensino de Ilhéus, enquanto Mariana era filha de Maria Helena.
A Polícia Civil declarou que familiares e pessoas próximas das vítimas já foram ouvidas, e as imagens de 15 câmeras de segurança da região estão sendo analisadas. Não foi identificada nenhuma testemunha ocular até o momento. Além disso, o local onde os corpos foram encontrados é considerado um ponto cego para as câmeras, o que dificulta o rastreamento de suspeitos.
Nas últimas dias, quatro indivíduos foram ouvidos e remetidos ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde realizaram exames periciais para identificação criminal, análise genética, confronto de digitais e exame de lesões. Os laudos ainda não foram finalizados e serão cruciais para o desenvolvimento das investigações.
A APPI-APLB (Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus) expressou condolências pela perda das professoras. O sindicato declarou luto de três dias e declarou que o ato de violência chocou e entristeceu toda a comunidade escolar. “Estaremos cobrando das autoridades celeridade na investigação para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados”, afirmou a entidade.
A Prefeitura de Ilhéus ressaltou a importância das servidoras públicas para o crescimento do município e expressou solidariedade aos familiares e amigos.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.
Fonte por: CNN Brasil