A PCIECE (Polícia Civil do Ceará) iniciou, na quarta-feira (20), a quinta fase da Operação Nocaute, contra membros de uma organização criminosa que atua no estado.
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A investigação teve início há aproximadamente dez meses, após a identificação de um banco de dados mantido pelos criminosos, que servia como um sistema de gestão de pessoas.
Os registros, acessados em grupos de WhatsApp, listavam os membros da facção com dados pessoais e criminais: nome completo, foto, apelido, data de nascimento, área de atuação, quem os introduziu no grupo, tempo de atividade e até a especialidade criminosa, como tráfico de drogas, roubos ou assassinatos.
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A operação realizada na quarta-feira (20) envolveu mais de 200 policiais. Foram cumpridos 88 mandados de prisão, incluindo 43 contra pessoas em liberdade e 45 em estabelecimentos prisionais. Com essa etapa, o número total de prisões na Operação Nocaute ascende a 141 detidos desde o início da operação.
As ações foram realizadas em 18 das 25 AISs (Áreas Integradas de Segurança) do Ceará, abrangendo bairros de Fortaleza, municípios da Região Metropolitana e do Interior, além de operações nos estados do Piauí, Maranhão e no Distrito Federal.
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Na execução das ordens judiciais, ocorreram prisões em flagrante por tráfico de drogas e por posse ilegal de arma de fogo na cidade de Quixadá, no Interior. A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 13,9 milhões em contas vinculadas aos investigados.
A Operação Nocaute V foi conduzida pelo DRCO (Departamento de Repressão ao Crime Organizado), pela Draco (Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas) e pelo DIP (Departamento de Inteligência Policial).
Fonte por: CNN Brasil