Polícia francesa investiga a morte divulgada em direto na internet

Investigação em relação ao falecimento de Raphaël Graven, também identificado como ‘Jean Pormanove’, ouviu testemunhas e apreendeu evidências, como vídeos.

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(Imagem de reprodução da internet).

A polícia francesa teve dificuldades, na quarta-feira 20, para explicar a morte de um homem de 46 anos que aparecia sendo maltratado em uma transmissão online por dois outros indivíduos.

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A polícia que investiga o falecimento de Raphaël Graven, também conhecido online como “Jean Pormanove” ou “JP”, ouviu testemunhas e apreendeu evidências, incluindo vídeos, conforme comunicou o promotor Damien Martinelli.

Foram realizadas diversas entrevistas com indivíduos que estavam presentes no momento do falecimento, sem que se obtivessem informações relevantes sobre a causa. Uma autópsia foi determinada para a quinta-feira.

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Graven acumulou seguidores através de programas ao vivo na internet, nos quais vivenciava abusos e humilhações.

Os promotores da cidade de Nice informaram que o falecimento ocorreu na segunda-feira, 19, na área adjacente de Contes.

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A investigação sobre o falecimento de Graven se segue a outra apuração, em dezembro, em razão de denúncias de maus-tratos e humilhações contra indivíduos vulneráveis, flagrados em vídeos com pagamentos online, nos quais os próprios protagonistas estavam envolvidos.

Em janeiro, NarutoVie e Safine foram detidos e ouvidos.

Martinelli informou que a polícia também ouviu as supostas vítimas dos maus-tratos, Graven, e um homem conhecido como “Coudoux”, mas ambos negaram ter sofrido violência, acrescentando que os atos “eram arranjados, destinados a gerar notoriedade e ganhar dinheiro”.

Coudoux afirmou ter obtido lucros mensais de até 2.000 euros (mais de 12.300 reais, em valores de janeiro passado) devido à sua participação, e Graven “mencionou valores de 6.000 euros” (aproximadamente 37.000 reais) provenientes de contratos com plataformas de streaming.

Martinelli explicou que ambos relataram nunca terem sofrido lesões, que possuíam liberdade para entrar e sair, e para tomar suas próprias decisões. Eles também se recusaram a realizar exames médicos e psiquiátricos.

A Kick informou, na quarta-feira, que todos os streamers participantes do evento foram removidos da plataforma durante a investigação. A empresa também realizará uma análise abrangente de seu conteúdo na França.

A plataforma é vista como menos restritiva em suas regras de utilização em comparação com seu principal concorrente, a Twitch.

Fonte por: Carta Capital

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