Prisão de Jair Bolsonaro pela Polícia Federal
A Polícia Federal prendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua residência em Brasília, neste sábado (22). A ação foi realizada em cumprimento a uma ordem de prisão preventiva emitida pelo ministro Alexandre de Moraes. O analista Teo Cury comentou sobre a decisão no CNN Newsroom, destacando que a medida foi solicitada pela PF.
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Após a detenção, Bolsonaro passará por um procedimento padrão, que inclui uma audiência de custódia. Nessa audiência, um juiz do gabinete de Alexandre de Moraes avaliará as condições da prisão e o estado de saúde do ex-presidente.
Contexto Legal
A situação jurídica de Bolsonaro é considerada complexa, com várias frentes em andamento. O ex-presidente já enfrentava problemas legais desde o ano passado, devido ao descumprimento de uma ordem judicial em uma investigação sobre coação no curso do processo.
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Além disso, ele foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em outro caso.
A defesa de Bolsonaro protocolou um pedido no Supremo Tribunal Federal, solicitando que, caso a prisão seja mantida, ela ocorra em regime domiciliar. O argumento se baseia em um precedente do caso de Fernando Collor, que teve sua prisão convertida em domiciliar por questões de saúde.
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Questões de Saúde
Entre os argumentos que a defesa deve apresentar estão as questões de saúde do ex-presidente, que incluem episódios recorrentes de soluço e complicações resultantes do atentado que sofreu em 2018, em Juiz de Fora. Durante o período em que esteve em prisão domiciliar, Bolsonaro foi hospitalizado duas vezes para a realização de exames.
Os advogados de defesa devem focar na análise da decisão que determinou a prisão preventiva, a qual ainda não foi divulgada publicamente. Essa análise será fundamental para a elaboração de estratégias jurídicas visando uma possível reversão da medida, conforme conclui Teo Cury.
