Polícia Federal investiga tentativa de obter informações de Cid

Relatório da empresa indica que ex-chefe de assessor do general teria reconhecido ter tido acesso ao documento.

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Brazil's President Jair Bolsonaro attends a ceremony to announce new measures for Brasil Empreendedor (Entrepreneurial Brazil) credit program at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil May 25, 2022. Sergio Lima/AFP

Um novo relatório da PF (Polícia Federal) encaminhado nesta 4ª feira (18.jun.2025) ao STF (Supremo Tribunal Federal) indica que um grupo liderado pelo general Walter Souza Braga Netto — réu na ação penal por tentativa de golpe de Estado — buscou obter a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

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As conclusões da corporação são baseadas em trocas de mensagens obtidas a partir de novos dados extraídos do celular do coronel da reserva Flávio Botelho Peregrino, que atuou como assessor-chefe de Comunicação Social da Casa Civil durante o governo de Braga Netto.

A análise dos dados do celular apreendido em flagrância com FLÁVIO PEREGRINO revelou que, mediante trocas de mensagens com um jornalista, o investigado admitiu ter tido acesso ao conteúdo do acordo de delação premiada firmado por MAURO CESAR BARBOSA CID.

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A troca de mensagens entre o jornalista e Botelho ocorreu em 26 de novembro de 2024. Em dezembro, Braga Netto foi preso no Rio de Janeiro pela Polícia Federal, por obter informações sobre a data de sua fiança, além de ser réu na ação sobre a tentativa de golpe.

Outra parte do relatório indica que os membros da organização criminosa agiram para obter o conteúdo do acordo de colaboração premiada firmado por MAURO CESAR CID com a Polícia Federal.

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Eleições 2022

O grupo a que a PF se refere tinha como objetivo minar a credibilidade das urnas eletrônicas nas eleições de 2022.

Em determinado período, conforme o documento, foi formado um grupo no WhatsApp chamado “Eleições 2022”, com seis participantes. Esse grupo estaria envolvido na elaboração e revisão de um documento contendo informações falsas sobre fraudes em urnas, que seria encaminhado ao então ministro da Defesa Paulo, Sergio Nogueira, e apresentado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o objetivo de demonstrar a possibilidade de interferir nos resultados.

Pertencem ao grupo:

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.

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