Operação Tarja Preta Desmantela Esquema de Exportação Ilegal de Medicamentos
Na última terça-feira, 11 de novembro de 2025, a Polícia Federal realizou a operação Tarja Preta, com o objetivo de desmantelar um esquema complexo de exportação ilegal de medicamentos controlados do Brasil para os Estados Unidos. A operação resultou na detecção de duas pessoas envolvidas no crime: uma em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, e outra nos Estados Unidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Agentes federais cumpriram um mandado de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais na cidade fluminense. A operação contou com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), da empresa Correios e de autoridades americanas, demonstrando a magnitude e a colaboração internacional do caso.
As investigações, iniciadas em 2023, revelaram a existência de uma organização criminosa estruturada, responsável pela exportação ilegal de medicamentos como zolpidem, alprazolam, clonazepam, pregabalina e ritalina. Esses medicamentos, classificados como psicotrópicos ou entorpecentes, eram enviados para o exterior sem a devida prescrição médica, violando regulamentações sanitárias tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O principal suspeito, apontado como líder do esquema, foi detido em Orlando, na Flórida, por agentes do governo americano. Ele será deportado após passar pelos procedimentos legais cabíveis. A segunda pessoa presa foi detida em flagrante, durante uma operação policial em Rio das Ostras, quando medicamentos foram encontrados em uma residência alvo da busca.
A investigação da Polícia Federal envolveu quatro pessoas físicas e duas empresas, cujos nomes não foram divulgados pela corporação. Durante as apurações, foram identificadas movimentações financeiras suspeitas e transferências bancárias relacionadas ao esquema, com indícios de lavagem de dinheiro e financiamento da atividade ilícita.
LEIA TAMBÉM!
Remessas ilegais foram interceptadas pela Polícia Federal, pela US Customs and Border Protection (CBP) e pela Drug Enforcement Administration (DEA).
