Polícia Federal apreende novamente homem acusado de quebrar relógio no dia 8 de Janeiro
Antônio Ferreira foi libertado após o juiz de Minas Gerais, Moraes, ter revogado a decisão e afirmado que o magistrado não possuía competência.

A Polícia Federal deteve novamente, na 6ª feira (20.jun.2025), Antônio Cláudio Alves Ferreira, que arremessou e danificou o relógio do francês Balthazar Martinot (1636-1714) e entregou-o a d. João 6º (1767-1826). Os agentes o localizaram na cidade de Catalão (GO).
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Em 13 de junho, o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), determinou a soltura de Alves Ferreira, em razão do progresso no cumprimento da pena. Essa ordem foi revogada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (19.jun).
Moraes considerou que o juiz não possuía competência para julgar o caso, além de determinar a investigação da conduta de Ribeiro.
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O magistrado Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais da Comarca de Uberlândia/MG, julgou fora do seu âmbito de competência, inexistindo qualquer decisão desta Suprema Corte que lhe tenha atribuído a competência para além da simples emissão do atestado de pena.
A operação foi conduzida por policiais federais em colaboração com policiais militares do Goiás e contou com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais.
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O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), determinou a progressão de regime fechado para o semiaberto de Antônio Ferreira em razão de bom comportamento. Segundo o juiz, o condenado já havia cumprido o tempo mínimo da pena exigido por lei e não tinha faltas graves.
O juiz determinou algumas providências, incluindo o emprego de monitoramento eletrônico. Contudo, autorizou a liberdade do acusado sem o dispositivo, devido à indisponibilidade no estado. Em comunicado publicado na mídia, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais assegurou que o item não estava em falta.
Antônio Cláudio Alves Ferreira, com 33 anos, recebeu condenação a 17 anos de prisão pelo STF em junho de 2024. Ele ficou conhecido por ter destruído um relógio do século XVII durante a invasão e depredação do Palácio do Planalto.
Ele responde pelos crimes de associação criminosa armada, dissolução violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, além do emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União.
Antônio confirmou que danificou o relógio. Adicionalmente, declarou ter sido responsável por lançar um extintor de incêndio em uma das câmeras do Planalto, conforme registrado pelo dispositivo.
Observe o instante em que o homem destrói o relógio.
O relógio, fabricado por Balthazar Martinot, foi presente ao imperador D. João 6º pela corte francesa em 1808 e integrava o acervo da Presidência da República. O item estava localizado no 3º andar do Palácio do Planalto, onde se encontra o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As câmeras de segurança capturaram o incidente em que Ferreira derrubou o relógio. Os dígitos, ponteiros e detalhes decorativos do relógio foram removidos. O relógio foi recuperado e devolvido ao Palácio em janeiro de 2025.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.