Polícia do RS age contra grupo que usou deepfake de Gisele Bündchen em golpes milionários

Megaoperação Desmantela Esquema de Fraudes com Deepfakes de Gisele Bündchen

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul iniciou nesta quarta-feira (1) a Operação “Modo Selva”, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas. A operação visa combater um esquema sofisticado que utilizava inteligência artificial para criar deepfakes, com a famosa modelo Gisele Bündchen sendo utilizada como garota propaganda de produtos falsos.

A investigação revelou que a organização criminosa movimentou mais de R$ 20 milhões através de fraudes eletrônicas. O golpe principal consistia na produção de vídeos falsos da modelo e de outros celebridades, promovendo produtos inexistentes e induzindo as vítimas a pagar taxas de frete.

Celebridades Utilizadas no Esquema

Além de Gisele Bündchen, o esquema também empregou imagens de outras celebridades, como Angélica Huck, Juliette, Maísa e Sabrina Sato, para promover produtos fictícios. A utilização de figuras públicas conhecidas aumentava a credibilidade dos golpes.

Detalhes da Operação e Prisões

A Operação “Modo Selva” resultou na emissão de 26 mandados judiciais, incluindo sete de prisão e nove de busca e apreensão, em diversos estados do Brasil, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo e Bahia. Até o momento, quatro pessoas já foram presas.

Estrutura do Crime e “Universidade do Crime”

A investigação revelou uma estrutura hierárquica complexa, liderada por Levi Andrade da Silva Luz, que não apenas planejava os crimes, mas também gerenciou uma “universidade do crime digital” para instruir outras pessoas em técnicas de golpe. Uma blogueira, Lais Rodrigues Moreira, conhecida como “Japa”, também fazia parte do esquema, impulsionando os golpes através de suas redes sociais.

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Investigações em Andamento

A polícia investiga o uso dos fundos ilícitos, que foram utilizados para adquirir bens de luxo. A CNN busca posicionamento dos artistas que foram vítimas do esquema, assim como da defesa de Levi Andrade e Lais Rodrigues Moreira. O caso segue sob investigação.