Polícia do Rio Explica Demora e Mortes de Filhos em Operação nos Complexos da Penha e Alemão
Polícia do Rio investiga demora na remoção de corpos após operação nos complexos da Penha e Alemão. Secretário Victor Santos explica falta de conhecimento. Pastor Otoni de Paula revela morte de 4 filhos da igreja
Polícia do Rio Explica Demora na Remoção de Corpos Após Operação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro esclareceu os motivos que levaram à demora na remoção dos corpos encontrados após uma grande operação nos complexos da Penha e Alemão. A explicação central é que as autoridades não tinham conhecimento da existência dos indivíduos falecidos no local.
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Dezenas de corpos foram descobertos em áreas de mata, incluindo a Serra da Misericórdia e regiões próximas. A área não foi isolada após o confronto, e moradores do Complexo da Penha foram responsáveis por resgatar alguns dos indivíduos.
Victor Santos, Secretário de Segurança Pública do Rio, afirmou não conseguir atender à demanda de isolamento e remoção dos corpos. Ele explicou que os baleados, buscando ajuda após os confrontos, não eram devidamente atendidos, dificultando o processo.
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“Não ajudaram [as forças de segurança] porque não sabiam da existência deles [mortos]. Quando acontece confronto em uma área de mata, muitos baleados acabam adentrando ainda mais, buscando ajuda, e a gente não consegue atender essa demanda”, declarou.
“O policial tem que comunicar a Civil, acionar a Delegacia de Homicídio, fazer uma perícia de local e só depois liberar o corpo. Não foi isso que foi feito. Os familiares retiraram os corpos e só depois o poder público foi acionado”, completou.
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Deputado e Pastor Revelam Mortes de Filhos em Operação
O deputado federal e pastor Otoni de Paula (MDB) anunciou que quatro filhos de membros de sua igreja foram mortos durante a operação nos complexos da Penha e Alemão. Segundo ele, os jovens não tinham envolvimento com o crime organizado.
“Aqui quem está falando é pastor e não é pastor progressista não. Só de filho de gente de igreja eu sei que morreram quatro ontem [terça]. Meninos que nunca portaram fuzis, mas estão sendo contados no pacote como se fossem bandidos. Sabe quem é que vai saber se são bandidos ou se não são?
Ninguém, e sabe por que não? Porque preto, correndo em dia de operação na favela é bandido. Preto com chinelo havaiana sem camisa pode ser trabalhador, correu é bandido”, justificou.
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.












