A Polícia Civil de São Paulo deteve na terça-feira, 26, um torcedor do Palmeiras sob suspeita de participação no ataque a dois ônibus de torcedores do Cruzeiro em outubro do ano passado, que causou a morte de um membro da torcida Máfia Azul. O incidente, denominado emboscada pela polícia, ocorreu na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo.
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Agentes da 3ª Delegacia de Repressão a Homicídios Múltiplos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) efetuaram a prisão, cumprindo mandado de busca e apreensão e de prisão temporária. O suspeito, com 32 anos, foi apontado na investigação como responsável por transportar as barras de ferro utilizadas no ataque contra torcedores cruzeirenses. Além da prisão, a polícia apreendeu barras de ferro e “outros objetos relacionados ao crime” durante a operação realizada.
O mesmo suspeito, segundo a polícia, também esteve envolvido em um ataque ao Centro de Treinamento do Palmeiras, ocorrido no último dia 10 de agosto, quando indivíduos encapuzados danificaram as instalações do clube.
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Até o momento, a operação já identificou 43 pessoas envolvidas na emboscada aos torcedores do Cruzeiro, resultando em 26 prisões. As investigações seguem em andamento.
O caso.
Um torcedor do Cruzeiro, com 30 anos, faleceu após um ônibus da torcida organizada Máfia Azul ter sido interceptado por torcedores da Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, na Rodovia Fernão Dias, próximo à cidade de Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo. A Polícia Civil investigou o caso, constatando uma emboscada.
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O ataque se verificou com a volta dos torcedores mineiros a Belo Horizonte, após o confronto contra o Athletico Paranaense, em Curitiba. Na ocasião, um dos ônibus com torcedores do Cruzeiro foi incendiado e o outro, vandalizado. Além do torcedor que faleceu, outros ficaram feridos. A polícia informou que foram apreendidos barras de ferro, fragmentos de madeira, fogos de artifício e rojões no local.
Em dezembro do ano anterior, o Ministério Público denunciou 20 membros da torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, que teriam participado do ataque a dois ônibus de torcedores do Cruzeiro. Para o MP, os torcedores assumiram o risco de resultado homicida, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e de meio que possa resultar em perigo comum, e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Fonte por: Carta Capital