Pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 31, pelo instituto PoderData aponta que a população brasileira atribui maior responsabilidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família pela implementação do tarifário aplicado a produtos brasileiros, em detrimento do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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De acordo com a pesquisa, aproximadamente 74% das pessoas estavam cientes das tarifas divulgadas em 9 de julho por Trump. Deste grupo, 46% afirmou que o ex-presidente Bolsonaro foi o principal responsável pela taxa adicional. Apenas 32% atribuiu a culpa pela tarifa a Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 23% declarou desconhecer a responsabilidade pelo ocorrido.
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos de Jair, encontra-se em situação de autoexílio nos Estados Unidos e afirma exercer influência no cenário político do país. Além disso, declara o desejo de novas sanções.
Um terço dos apoiadores de Bolsonaro atribui a culpa à ex-presidente e seus familiares pela crise.
A pesquisa do PoderData revelou que pouco mais de um terço dos eleitores de Bolsonaro (34%) reconhece a responsabilidade da família pelas sanções comerciais dos EUA contra o Brasil. A parcela de bolsonaristas que considera Lula o principal culpado pelo tarifário é de 40%. Outros 26% não souberam responder.
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Entre os eleitores de Lula, a maioria considera a família Bolsonaro como principal responsável pela inflação: são 55% os que fazem essa afirmação. Há, porém, 26% desses eleitores que dizem que Lula é o responsável. Sólamente 19% não souberam responder.
Uma pesquisa da PoderData, ligada ao site Poder360, entrevistou 2.500 indivíduos nos 26 estados e no Distrito Federal, nos dias 26 a 28 de julho. As entrevistas foram conduzidas por telefone. O desvio padrão é de dois pontos percentuais.
A taxa de 50% sobre importações brasileiras para os Estados Unidos, que deveria entrar em vigor nesta sexta-feira, 1º, passará a valer a partir de 6 de agosto. Além disso, o governo Trump retirou a medida e estabeleceu exceções para quase 700 produtos.
Fonte por: Carta Capital