Uma pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, publicada nesta quinta-feira (28), indicou que a maioria da população brasileira se opõe a iniciativas que vinculam operações policiais e investigações envolvendo parlamentares à aprovação do Congresso Nacional.
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De acordo com a pesquisa, 71% dos entrevistados se opõem à hipótese de que a polícia somente possa conduzir operações nas dependências do Congresso com autorização da Câmara dos Deputados ou do Senado. 27% manifestaram apoio à medida, e 2% não souberam responder.
A rejeição também é significativa quando se trata das investigações de parlamentares. A sugestão de que deputados e senadores só possam ser investigados se o Congresso autorizar, por meio de votação majoritária, foi descartada por 74% dos entrevistados, com 25% manifestando apoio e 2% não souberam opinar.
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Em relação à proibição de prisão de deputados e senadores, exceto em casos de flagrante delito, 70% se manifestam contrários à proposta, 28% são favoráveis e 2% não sabem.
Foram realizadas entrevistas com 6.238 indivíduos, por meio de questionário online, nos dias 20 a 25 de agosto. O erro amostral varia em um ponto percentual, ambos para cima e para baixo. O intervalo de confiança é de 95%.
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A Proposta de Emenda à Constituição que visa à blindagem de parlamentares surgiu em um contexto de crescente desgaste da relação entre o Poder Legislativo e o Poder Judiciário, intensificada por decisões favoráveis a movimentos sociais e partidos de esquerda. A proposta busca proteger
As duas medidas estão inseridas na chamada PEC da Blindagem, que propõe novas normas para a investigação e prisão de parlamentares. O texto determina que somente haverá abertura de processos contra deputados e senadores se o Legislativo conceder autorização e também define circunstâncias específicas para a prisão em flagrante.
A proposta tem o apoio do Centrão e, mais recentemente, também de parte da oposição. O texto estava em discussão no plenário nesta quarta-feira (27), porém líderes da Câmara não chegaram a um consenso sobre a votação.
Fonte por: CNN Brasil