Plano de segurança para o julgamento de Bolsonaro foca em controlar “lobos solitários”

A partir desta terça-feira, ocorre o julgamento do cerne da trama golpista na Primeira Turma do STF.

27/08/2025 10:37

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Plano de segurança para o julgamento de Bolsonaro foca em controlar “lobos solitários”
(Imagem de reprodução da internet).

A Secretaria de Segurança do Distrito Federal está elaborando um plano específico para o julgamento do caso central da trama golpista, que se inicia nesta terça-feira 2. O plano inclui a presença de policiais militares nas áreas próximas, reforço do efetivo e uma unidade de inteligência com atuação presencial, que integra órgãos locais e federais.

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A segurança prevê o fechamento da Praça dos Três Poderes e revistas em pessoas que transitam pela área. O secretário afirma que a principal preocupação das forças de segurança não são os protestos de bolsonaristas, mas sim os chamados “lobos solitários”.

“Isto é algo que nos preocupa e que gera essa necessidade, ou pelo menos essa conveniência, de estarmos todos juntos reunidos em um mesmo local para que qualquer informação nesse sentido possa ser compartilhada com todos que de alguma forma participam desse processo de segurança”, declarou a CartaCapital o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

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O Francisco Wanderley, apelidado de Tiú França, foi um exemplo de lobo solitário, falecendo ao detonar explosivos em frente à estátua “Justiça”, no Supremo Tribunal Federal, no final do ano passado.

Está sendo realizado um trabalho articulado, envolvendo órgãos do DF, mas também órgãos federais. O Comando Militar do Planalto está em permanente contato conosco, as reuniões são constantes. Então, estamos fazendo tudo que tem que ser feito para dar tranquilidade tanto no julgamento quanto no dia 7 de setembro,” disse.

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Julgamento está próximo.

A partir desta terça-feira, tramitará no Tribunal Superior do Trabalho o núcleo essencial da narrativa golpista na Primeira Turma. De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República:

Todos, exceto Ramagem, respondem por cinco crimes: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A Primeira Turma determinou a suspensão parcial da ação envolvendo o deputado federal do PL, sob a alegação de que ele possui imunidade parlamentar contra os crimes em tese praticados após a obtenção do diploma, incluindo dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, ambos ligados aos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023. O processo referente aos demais delitos permanece em andamento.

Mauro Cid foi o primeiro a apresentar suas alegações finais em 29 de junho, em razão de sua condição de delator.

Fonte por: Carta Capital

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