Pintas e manchas na pele: quais os sinais de alerta?

O câncer de mama é o tumores mais comum no país, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e o diagnóstico na fase inicial eleva as perspec…

20/08/2025 12:41

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Pintas e manchas na pele: quais os sinais de alerta?
(Imagem de reprodução da internet).

A enfermeira responsável, Renata, foi aconselhada a fazer acompanhamento médico anual após a identificação de uma lesão pré-cancerígena na pele, porém, desconsiderou a orientação. Em seguida, buscou nova avaliação devido a uma mancha facial, que foi diagnosticada como benigna, mas a médica encontrou uma pinta que se confirmou ser um melanoma em estágio inicial.

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A decisão de examinar sua pele foi resultado da insistência da médica, que identificou a lesão que você nunca suspeitara, revelando o câncer de pele mais agressivo, conforme relato de Renata. A detecção e remoção rápidas asseguraram um desfecho positivo e alteraram sua perspectiva em relação aos cuidados com a saúde.

A trajetória de Renata ressalta a relevância do diagnóstico inicial do câncer de pele, o tipo de tumor mais comum no Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Identificar a doença em estágio inicial é crucial para elevar as probabilidades de remissão, notadamente no caso do melanoma, o subtipo mais incomum e destrutivo do câncer de pele, segundo Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês.

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As principais indicações de câncer de pele são alterações em manchas ou pintas já existentes, como mudança de cor, tamanho, textura, ou o aparecimento de sangramento ou coceira sobre a lesão. Por isso é tão importante conhecer e observar sempre a própria pele, para que as eventuais mudanças sejam notadas.

Como reconhecer quais lesões podem indicar câncer?

Conforme Luisa Juliatto, dermatologista do Alta Diagnósticos, laboratório da Dasa, é fundamental observar manchas novas, em expansão, com cores distintas ou com formatos anormais, bem como lesões pré-existentes que apresentem alterações.

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Lesões que não cicatrizam adequadamente também devem ser avaliadas. Feridas com sangramento, dor e crescimento rápido também precisam ser avaliadas e isso pode indicar uma lesão mais agressiva.

Para determinar se a mancha ou lesão é cancerígena, é preciso realizar uma série de exames. Um deles é a dermatoscopia, um exame dermatológico conduzido em consultório.

O mapeamento corporal de nevos [pintas] com dermatoscopia digital pode ser solicitado para realizar a avaliação na totalidade da pele. Em casos de lesões maiores ou mais profundas, o ultrassom dermatológico pode ser indicado. Em um caso de suspeita, o exame anatomopatológico após biópsia de pele fará o diagnóstico final.

Para assegurar o diagnóstico precoce, é importante consultar o dermatologista periodicamente — pelo menos uma vez por ano, se não há histórico de câncer anterior ou na família. “Se houver algum histórico, antecedente pessoal ou familiar de câncer de pele, pode haver a necessidade de um acompanhamento mais específico, ou mais próximo do médico. O dermatologista indicará a melhor conduta”.

Quais manchas e pintas não são perigosas?

Segundo Juliatto, nem toda mancha na pele indica câncer.

Existem diversos tipos de manchas que podem ser inofensivos, como, por exemplo, as manchas solares, as efélides (sardas, manchas na pele causadas pelo aumento da produção de melanina), ceratoses seborreicas e melasma, que não são preocupantes. Temos também os nevos comuns.

A exposição solar é o principal fator de risco.

A exposição solar prolongada e repetitiva, principalmente na infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele, conforme apontado por Sahade. Contudo, outros fatores também necessitam de atenção.

Pessoas com pele, olhos e cabelos claros, que se queimam facilmente, têm maior predisposição, mas é fundamental lembrar que pessoas negras também podem desenvolver a doença. Além disso, imunossuprimidos, indivíduos com histórico familiar de câncer de pele e aqueles que utilizam câmaras de bronzeamento artificial estão no grupo de risco.

Em relação a Renata, elementos como a pele clara e o histórico familiar – seu pai teve câncer de pele e carcinoma espinocelular – podem ter influenciado o surgimento da condição. Após o diagnóstico, a enfermeira começou a realizar acompanhamentos médicos frequentes e passou a seguir uma rotina mais estrita em relação à exposição solar.

Evito ao máximo a exposição ao sol, principalmente nos horários de maior intensidade de radiação. Utilizo protetores solares diariamente e, quando sei que estarei mais exposta, recurro a roupas especiais, chapéu e a uma medicação específica que preciso tomar dois dias antes.

Para evitar o desenvolvimento do câncer de pele, Juliatto sugere as seguintes ações:

Identifique os diversos tipos de câncer de pele

Fonte por: CNN Brasil

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