Aves caem no chão devido à fadiga e à baixa temperatura; o resgate deve ser conduzido por profissionais, utilizando mantas térmicas.
O conhecimento popular leva a população a associar pinguins a ambientes frios, como a Antártica, e, portanto, ao encontrarem um animal desogado na praia, muitas pessoas o cobrem de gelo, embora a prática adequada seja exatamente o contrário.
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O avistamento de pinguins na costa brasileira levanta preocupações entre os especialistas sobre os riscos que esses animais enfrentam, principalmente os filhotes. William Rodriguez Schepis, biólogo do Instituto EcoFaxina, explica à CNN o que não deve ser feito ao resgatar a ave. “As pessoas quando encontram o pinguim, querem colocá-lo no gelo, e na verdade ele precisa de manta térmica, por estar com hipotermia pela exaustão”.
O biólogo explica que o animal necessita ser aquecido, pois “quando ele está fora da água, eles se juntam para se aquecer e descansar. A orientação correta é acionar os órgãos ambientais responsáveis pelo resgate”.
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Ao se deslocarem para o litoral brasileiro, os indivíduos mais jovens podem se desviar do grupo e nadar por longas distâncias em contra-corrente. Essa situação pode resultar na exaustão do pinguim.
Os pinguins-de-Magalhães migram da Patagônia Argentina para o litoral brasileiro no inverno, em busca de águas mais quentes. As principais causas de morte incluem a escassez de alimento, a hipotermia, doenças e interações com atividades humanas, como a pesca.
Quanto à quantidade de animais encontrados mortos, Emanuel explica que o número de animais que morre durante a migração varia de ano para ano. Essa variação depende de fatores ambientais e da disponibilidade de alimentos no mar.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.