Um relato de um empregado da companhia aérea Voepass, com acesso ao portal G1, indicou que um piloto da empresa comunicou dificuldades no sistema de degelo da aeronave que caiu em Vinhedo (SP) em agosto de 2024. O aviso, conforme a publicação, foi feito na noite anterior ao acidente.
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Conforme relato de um ex-auxiliar de manutenção da companhia, o comandante de um voo ocorrido em 8 de agosto – um dia anterior ao acidente – comunicou a falha à equipe de manutenção em terra, porém não efetivou o registro no diário técnico de bordo. Sem essa formalização, o alerta foi desconsiderado e a aeronave foi autorizada a retornar à decolagem.
Conforme dados da caixa-preta da aeronave, o botão de degelo foi acionado três vezes durante o voo, porém o sistema não operou, contribuindo diretamente para o acidente.
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O depoimento do funcionário, conforme divulgado pelo G1, mencionou uma série de outras falhas operacionais, além da pressão interna na empresa para manter o avião em funcionamento e evitar perdas financeiras. Isso resultou em excesso de trabalho e atraso em procedimentos de inspeção.
No dia do acidente, a aeronave partiu de Ribeirão Preto (SP) às 5h30 com destino a Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Após decolar da cidade paranaense, retornou a Guarulhos, caiu em Vinhedo, interior de São Paulo, resultando em 62 fatalidades.
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A Voepass, alvo de repercussão no G1, não se manifestou sobre a declaração do ex-funcionário, enfatizando sua cooperação com as investigações em curso. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comunicou que o trabalho de apuração segue o procedimento padrão.
Fonte por: Carta Capital
