PIB Brasileiro Desacelera: IBGE Revela Queda e Projeta Desafios para 2026
PIB brasileiro desacelera: Crescimento de 0,1% no 3º trimestre de 2025! Dados do IBGE mostram queda nas expectativas dos agentes financeiros. A Selic em 15% e futuro corte na taxa
PIB Brasileiro Apresenta Desaceleração Contínua no Terceiro Trimestre de 2025
A economia brasileira continua a mostrar sinais de desaceleração, com o Produto Interno Bruto (PIB) registrando um crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre em relação ao período anterior, conforme dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 4 de dezembro de 2025.
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As projeções dos agentes financeiros, obtidas pelo Poder360, indicavam uma variação entre uma queda de 0,5% e uma alta de 0,3% para o PIB no mesmo período. A estimativa mediana era de 0,1%. A situação reflete a persistência de desafios que impactam o desempenho econômico do país.
Em valores nominais, o PIB brasileiro movimentou R$ 3,2 trilhões no terceiro trimestre. Os dados do IBGE confirmam a segunda mensalidade consecutiva de desaceleração da atividade econômica, com taxas de expansão de 0,4% e 0,1% nos períodos anteriores.
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Apesar dessa desaceleração, o PIB do terceiro trimestre superou o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que apontou uma queda de 0,2%. A Fundação Getulio Vargas também apontou uma expansão de 0,1% no terceiro trimestre em comparação com o segundo.
As projeções indicam que a economia brasileira poderá registrar a menor taxa de crescimento do PIB desde 2020, o ano inicial da pandemia de Covid-19. Os agentes financeiros estão atentos às expectativas do Banco Central, que prevê um crescimento de 2,0% para o ano, enquanto o Ministério da Fazenda estima uma taxa de expansão de 2,5% a 2,2%.
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Política Monetária e Expectativas
A desaceleração da economia é considerada esperada pelo Banco Central, que elevou a taxa básica de juros, a Selic, para 15% ao ano. Segundo os diretores da autoridade monetária, o arrefecimento da demanda agregada é crucial para equilibrar oferta e demanda na economia e garantir a convergência da inflação à meta estabelecida.
A taxa anualizada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem permanecido fora do intervalo de 1,5% a 4,5% desde setembro de 2024. O Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou que a Selic permanecerá em 15% ao ano por um período indeterminado.
Os agentes financeiros estão divididos quanto ao momento do primeiro corte na taxa de juros, seja na primeira ou segunda reunião do Copom em 2026.
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












