Pedido de Condenação em Caso de Corrupção e Organização Criminosa
A Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizou na segunda-feira, 10 de novembro de 2025, um pedido de condenação ao Supremo Tribunal Federal (STF) referente ao processo envolvendo dois deputados federais do Partido Liberal (PL) e um suplente. A ação busca responsabilizar os parlamentares pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.
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O pedido de condenação foi apresentado nas alegações finais do processo, onde os deputados federais do PL-MA e o suplente do PL-SE são acusados de receber propinas em troca da liberação de emendas parlamentares. A investigação aponta para um esquema complexo de cobrança de valores para a aprovação de recursos destinados ao município de São José de Ribamar (MA).
Segundo a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados teriam solicitado vantagens indevidas no valor de R$ 1,6 milhão, em troca da liberação de R$ 6,6 milhões em emendas. A 1ª Turma da Corte está analisando o caso, mas ainda não foi definida a data para o julgamento.
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Reações e Defesas
Em contato com a Agência Brasil, os gabinetes de Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil se mostraram abertos para manifestações. A reportagem não conseguiu localizar Bosco Costa para coletar sua versão sobre o caso.
Durante a tramitação do processo, Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR são “frágeis e desfundamentadas”. Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia, alegando a falta de provas concretas e a base especulativa da acusação, que se baseia em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas”.
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A defesa de Pastor Gil argumentou que a investigação deveria ter sido iniciada no Supremo Tribunal Federal, e não na Justiça Federal do Maranhão, e que a denúncia se baseia em “hipóteses e conjecturas”.
