PF realiza operação contra crimes de lavagem de dinheiro utilizando criptoativos em SP
Indiciado como chefe de organização criminosa e detido no início do ano passado, o suspeito teria coordenado operações com valores superiores a R$ 50 bi…

A Polícia Federal conduz, em São Paulo, nesta quinta-feira (4), uma operação contra uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e evasão de divisas, através do envio de recursos financeiros para o exterior de maneira ilegal, utilizando criptoativos.
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A operação informou que foram cumpridos, na capital paulista, cinco mandados de prisão temporária, dez mandados judiciais de busca e apreensão, o sequestro de valores e o bloqueio de bens. Todos os mandados foram expedidos pela Justiça.
da operação.
Com o nome de Operação Sísifo, a ação policial é um desdobramento da Operação Colossus, deflagrada em janeiro de 2024. Na ocasião, um investigado como líder de organização criminosa foi preso. Ele teria movimentado mais de R$ 50 bilhões em “criptos” entre dezembro de 2020 e janeiro de 2024.
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A Polícia Federal apurou que o esquema empregava pessoas e empresas fictícias para a lavagem de dinheiro e a saída de recursos financeiros do país.
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Operador financeiro sob investigação por lavagem de dinheiro via criptoativos foi preso, na madrugada de 7 de janeiro, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, ao tentar embarcar para Dubai, nos Emirados Árabes.
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O indivíduo detido era alvo da Operação Colossus, iniciada pela Polícia Federal em setembro de 2022. Além do mandado de prisão, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão contra o operador financeiro e sua esposa, que não foram encontrados no momento em que a polícia realizou as diligências.
Conforme a Polícia Federal, o investigado mudou-se para Dubai para dificultar as ações policiais. Ele teria prosseguido com atividades criminosas nos Emirados Árabes Unidos.
De acordo com a investigação, o principal alvo dos mandados é responsável por vários atos de lavagem de capitais através do recebimento de recursos financeiros de origem ilícita no país e sua disponibilização como criptoativos, tanto no exterior quanto no território nacional, dissimulando e ocultando a origem dos valores mediante sucessivas transações realizadas por diferentes empresas de fachada titularizadas por interpostas pessoas.
O operador financeiro movimentou aproximadamente R$ 13 bilhões em créditos e débitos, no período de 2017 a 2021, sem gerar registros de emissão de notas fiscais. A Polícia Federal alegou existir comprovação de operações realizadas com recursos provenientes do tráfico de drogas e de outros delitos.
Em 2023, a Polícia Federal monitorou movimentações bancárias que ultrapassaram R$ 1,4 bilhão em uma conta utilizada pelo suspeito.
Após o arresto em flagrante, foi determinada a prisão preventiva do investigado. Além de lavagem de dinheiro, ele responde pelos crimes de falsidade ideológica, evasão de divisas, funcionamento irregular de instituição financeira e uso de documento falso em operação de câmbio.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.