PF apura esquema fraudulento no INSS! Operação investiga descontos indevidos em aposentadorias. Romeu Antunes e Tiago Schettini são presos. Senador Weverton escapa da prisão! Saiba mais
Em 18 de dezembro de 2025, a Polícia Federal iniciou uma nova fase de investigação em torno de um complexo esquema de fraudes envolvendo descontos indevidos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A operação, que visa apurar um esquema de descontos associativos ilegais, tem como alvo beneficiários que recebiam até dois salários mínimos.
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A investigação, que se estende por diversos núcleos, aponta para uma organização criminosa estruturada, com atuação em diferentes áreas, incluindo administrativa, financeira e empresarial.
A investigação identificou diversas figuras-chave envolvidas no esquema. Entre os principais, destacam-se Romeu Carvalho Antunes, sucessor operacional de Antônio Camilo Antunes, Tiago Schettini Batista, coordenador operacional e articulador financeiro, e Domingos Sávio de Castro, parceiro de negócios de Camilo e responsável pela condução de empresas para dissimulação patrimonial.
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Outros nomes importantes incluem Adelino Rodrigues Junior, com papel central no fluxo financeiro interno, e Rubens Oliveira Costa, gerente operacional de Camilo.
Após a solicitação da Polícia Federal, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva de Romeu Carvalho Antunes, Tiago Schettini Batista e Domingos Sávio de Castro. Além disso, a decisão incluiu o uso de tornozeleiras eletrônicas e afastamento de cargos públicos para diversos investigados, incluindo Marcos de Brito Campos Júnior, Hélio Marcelino Loreno e Cristiana Alcantara Alves Zago.
Em alguns casos, o monitoramento eletrônico foi aplicado como alternativa à prisão preventiva.
A operação foi iniciada em 23 de abril de 2025, após a PF identificar irregularidades nos descontos de mensalidades associativas. O caso gerou grande repercussão, levando a pedidos de afastamento do então senador Weverton (PDT-MA), que é considerado um dos líderes da organização criminosa.
O pedido de prisão do senador foi negado pelo ministro André Mendonça, que argumentou que as provas apresentadas ainda se baseiam em inferências não consolidadas.
O senador Weverton (PDT-MA) teve o pedido de prisão preventiva negado. O Ministério Público se manifestou contra a prisão, e o ministro André Mendonça acompanhou o parecer. Para o relator, as provas apresentadas ainda se baseiam em inferências não consolidadas e não demonstram, até o momento, vínculo direto do senador com a execução das fraudes ou o recebimento de valores ilegais.
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.