Parceria entre PF, BNDES e Febraban Visa Reforçar o Combate ao Crime Organizado e Cibernético
Na segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, a Polícia Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) formalizaram um Acordo de Cooperação Técnica. A iniciativa visa fortalecer o combate ao crime organizado e às atividades cibernéticas que ameaçam o Sistema Financeiro Nacional.
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A assinatura do acordo ocorreu na sede da PF, em São Paulo (SP), com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e do presidente da Febraban, Isaac Sidney. Também participaram os diretores do BNDES Alexandre Abreu (Financeiro e de Mercado de Capitais) e Luiz Navarro (Risco e Compliance).
Detalhes do Acordo e Duração
O Acordo de Cooperação Técnica terá duração de 60 meses, podendo ser prorrogado por igual período. A parceria busca promover o intercâmbio de informações em áreas cruciais, como a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro, o crime organizado e as ameaças cibernéticas.
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A colaboração também incluirá a realização de pesquisas, estudos científicos e tecnológicos, além de eventos e ações de capacitação, visando aprimorar as estratégias de prevenção e repressão a essas atividades.
Declarações dos Participantes
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a Polícia Federal, com a sua liderança, está atuando de forma mais eficaz no combate ao crime organizado. Ele enfatizou que o BNDES compartilhará seu conhecimento em áreas como integridade, controle interno, compliance, prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, além de segurança da informação e mitigação de riscos cibernéticos.
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Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, ressaltou a importância da parceria com o BNDES e a Febraban para enfrentar as novas modalidades de crime. Ele afirmou que é necessário abandonar práticas antigas e adotar abordagens mais modernas para combater o crime organizado e as ameaças cibernéticas.
Isaac Sidney, presidente da Febraban, defendeu que a integração é o caminho para proteger o sistema financeiro e evitar que ele se torne um refúgio para criminosos. Ele enfatizou a necessidade dos bancos investirem em tecnologia, inteligência e controles internos, além de capacitação, para fechar todas as brechas de entrada e permanência de criminosos no setor.
Próximos Passos e Expectativas
A expectativa é que, nos próximos meses, a parceria entre as instituições se traduza em ações concretas para fortalecer o combate ao crime organizado e cibernético no Brasil. A busca por acordos com organizações internacionais, como a Interpol, também é um foco importante para a equipe.
