PF apreende 14 integrantes de organização criminosa que formaram 330 empresas de fachada

Perdas decorrentes de fraudes bancárias somam R$ 110 milhões.

21/08/2025 11:33

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PF apreende 14 integrantes de organização criminosa que formaram 330 empresas de fachada
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal (PF) efetuou uma operação que resultou na prisão de pelo menos 14 indivíduos, na manhã de quinta-feira (21), suspeitos de envolvimento em um esquema criminoso que utilizou mais de 330 empresas de fachada para ocultar fraudes bancárias. O dano causado ao sistema financeiro nacional é estimado em 110 milhões de reais.

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Cerca de 140 policiais federais atuam na segunda fase da Operação Oasis 14, iniciada em 2024. Foram emitidos 26 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão em oito municípios do estado do Rio de Janeiro – a maior parte na região metropolitana da capital – e um em São Paulo.

A investigação iniciou-se em maio de 2024 e inclui o apoio da Corregedoria e da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal. Na primeira fase da operação, agentes federais apreenderam diversas máquinas de pagamento e vários cartões bancários.

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Fachadas e laranjas.

A quadrilha operava, segundo a Polícia Federal, “um esquema sofisticado”, que contava com centenas de empresas de fachada, seis funcionários da Caixa e quatro de instituições bancárias privadas. Indivíduos de baixa renda eram utilizados como laranja para o uso de dados pessoais visando ocultar bens ou transações de terceiros. As empresas eram constituídas por sócios fantasmas.

A Polícia Federal descreve o esquema criminoso como a simulação de movimentações financeiras e o uso de imóveis reais como fachada para empresas fictícias, além da abertura de contas e da concessão de empréstimos com auxílio dos bancários que integravam a organização criminosa.

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Com o apoio da Caixa, os pesquisadores detectaram aproximadamente 200 operações de crédito fraudulentas, totalizando prejuízo de pelo menos 33 milhões de reais apenas para a instituição financeira.

Armamento

Na residência de um dos alvos da operação, em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do estado do Rio, policiais apreenderam um revólver com seis munições. Além da prisão por determinação judicial, o homem foi preso em flagrante pela posse ilegal de arma de fogo.

Ademais do crime de organização criminosa, os investigados responderão por estelionato qualificado, crime contra o sistema financeiro, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os nomes dos envolvidos nos crimes não foram divulgados.

Fonte por: Carta Capital

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