Petróleo encerra em alta devido ao risco geopolítico e sanções contra a Rússia

Mercado reage ao ataque de Israel ao Hamas no Catar e à possibilidade dos EUA aplicarem novas medidas contra russos.

09/09/2025 18:43

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Petróleo encerra em alta devido ao risco geopolítico e sanções contra a Rússia
(Imagem de reprodução da internet).

Os contratos futuros de petróleo encerraram em alta na terça-feira (9), com o apoio do aumento do prêmio de risco geopolítico após o ataque de Israel contra o Hamas no Catar, enquanto investidores monitoram a possibilidade de novas sanções dos EUA em relação à Rússia e o papel da China em absorver o excesso de oferta global.

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No New York Mercantile Exchange, o petróleo WTI para outubro encerrou em alta de 0,59% (US$ 0,37), a US$ 62,63 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange, subiu 0,56% (US$ 0,37), a US$ 66,39 o barril.

O ataque de Israel representa um novo avanço na intensificação das condições de tensão no Oriente Médio, segundo a Rystad Energy.

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“O que antes era uma negociação instável agora parece ter se concretizado, diminuindo as chances de uma solução rápida para o conflito”, afirma a Rystad. De acordo com a instituição, o risco de expansão regional do conflito está elevando-se.

Com poucas horas antes do término deste texto, o Irã anunciou ter alcançado um acordo com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) para um novo marco de cooperação, após suspender as colaborações em resposta aos ataques de junho de Israel e dos EUA contra suas instalações nucleares.

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O mercado concentra-se atualmente nas tensões geopolíticas, demonstrando menor preocupação com a redução programada da produção pela OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados), segundo o BOK Financial.

Adicionalmente, o preço de curto prazo do petróleo bruto dependerá de como e se o governo Trump implementará sanções mais severas contra a Rússia e seus compradores, acrescentou.

Apesar das sanções terem apresentado pouco impacto até o momento, seu direcionamento aos compradores pode resultar no retorno da volatilidade nos preços do petróleo.

O Commerzbank ressalta que a China tem sido crucial na absorção do excesso de oferta de petróleo no mercado internacional e deverá manter essa atuação.

De acordo com a consultoria, o acúmulo implícito da China entre março e julho atingiu uma média de 1,4 milhão de barris por dia, com base nos dados de importação, produção e refino.

Este documento deverá persistir nos próximos meses, o que pode evitar uma queda mais significativa nos preços do petróleo.

Com informações da Dow Jones Newswires

O mercado de trabalho apresenta uma competição entre a prática do quiet quitting e a estratégia do quiet hiring.

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.