Em sessão volátil, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (18) com a atenção voltada para o encontro do presidente dos EUA, Donald Trump, com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e outros líderes europeus para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
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Investidores também monitoraram os desenvolvimentos no Oriente Médio.
O petróleo WTI para outubro na Nymex fechou em alta de 1,16% (US$ 0,72), a US$ 62,70 o barril. Já o Brent para o mesmo mês, negociado na ICE, avançou 1,13% (US$ 0,75), a US$ 66,60 o barril.
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Na segunda-feira (18), Trump, durante o encontro bilateral com Zelensky, declarou que, caso as circunstâncias sejam favoráveis com o líder ucraniano, “teremos uma reunião trilateral” entre os dois e o presidente russo, Vladimir Putin. O ucraniano respondeu que estava “pronto” para tal reunião.
As negociações entre os EUA e a Rússia na sexta-feira (15) foram consideradas produtivas, porém sem chegarem a um acordo, com a retórica sobre sanções mantendo-se em segundo plano, em vez de em destaque, segundo a Gelber & Associates.
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Os operadores aguardavam informações sobre possíveis ações adicionais que poderiam impactar o volume de petróleo bruto russo.
O conselheiro do presidente dos EUA, Peter Navarro, criticou a Índia por adquirir petróleo russo, conforme divulgado em artigo publicado no Financial Times.
Trump afirmou no fim de semana que postergaria tarifas adicionais sobre a China em relação à compra de petróleo da Rússia, ainda que as perspectivas pessimistas da commodity deveriam sustentar o aumento dos preços no futuro, segundo a ING.
Os analistas devem aguardar o resultado das reuniões realizadas nesta segunda-feira na Casa Branca e seus novos desdobramentos, afirma o banco holandês.
Na região do Oriente Médio, o Hamas concordou na segunda-feira (18) com um acordo de cessar-fogo e troca de reféns com Israel, e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que a próxima fase de negociações ocorrerá nos próximos dias com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
Com informações da Dow Jones Newswires
Fonte por: CNN Brasil
