Petróleo encerra a sessão em declínio devido à incerteza comercial

Mercado continua a absorver o efeito da permissão para a Chevron retomar a exploração de petróleo no país.

25/07/2025 20:27

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Petróleo encerra a sessão em declínio devido à incerteza comercial
(Imagem de reprodução da internet).

Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão nesta sexta-feira (25) revertendo as perdas da noite anterior e terminando a semana em declínio.

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O mercado continua a absorver as dúvidas em relação a um possível acordo comercial entre os EUA e a UE, juntamente com o efeito da autorização para a Chevron retomar a extração de petróleo na Venezuela.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI referente a setembro registrou queda de 1,32% (US$ 0,87), atingindo US$ 65,16 por barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), apresentou declínio de 1,02% (US$ 0,70), a US$ 67,66 o barril. Na semana, o WTI desvalorizou-se em 1,35% e o Brent perdeu 2,34%.

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Após comentários do presidente Donald Trump sugerindo uma possibilidade de avanço nas negociações com a UE, o ING destaca que “parece que as conversas com a UE estão se movendo na direção certa” e que eventuais acordos podem “reduzir incertezas e aliviar parte das preocupações com a demanda que pairam sobre o mercado”.

A decisão do governo Trump de permitir que a Chevron retome suas operações na Venezuela reacendeu as previsões de aumento da oferta de petróleo bruto no mercado americano.

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Segundo o ING, a medida pode causar um aumento superior a 200 mil barris por dia nas exportações venezuelanas.

A liberação mencionada por Alex Hodes, da StoneX, poderia levar aproximadamente 250 mil barris por dia de petróleo bruto pesado para os Estados Unidos, em vez de serem adquiridos por compradores asiáticos, o que auxiliaria na redução de restrições na oferta de destilados.

Ainda assim, especialistas preveem dificuldades para uma recuperação mais robusta nos preços. De acordo com o Commerzbank, o petróleo tem apresentado oscilações em uma amplitude limitada “desde o início de julho” e deverá permanecer sob pressão nas próximas semanas devido ao declínio da demanda sazonal.

Os analistas preveem um excedente considerável na oferta, segundo a consultoria.

A previsão do Commerzbank é que o WTI alcance US$ 62 e o Brent US$ 65 por barril até o final do ano.

De acordo com a perspectiva da instituição, contudo, o preço do petróleo deve retornar a subir no final do primeiro trimestre do ano seguinte, com o valor por barril do WTI e do Brent atingindo US$ 67 e US$ 70, respectivamente, em março de 2026.

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Com informações da Dow Jones Newswires.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.