Petróleo encerra a sessão em declínio, com os EUA sob destaque; variação trimestral atinge 5,8%
Investidores acompanharam de perto as ameaças americanas de sanções severas contra a Rússia.
Os contratos futuros de petróleo encerraram em queda nesta quinta-feira (31), após três sessões consecutivas de ganhos.
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Investidores monitoraram as advertências do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a imposição de sanções rigorosas à Rússia, para que Moscou encerre o conflito na Ucrânia até a próxima semana.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro caiu 1,05% (US$ 0,74), para US$ 69,26 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou queda de 1,06% (US$ 0,77), a US$ 71,70 o barril. Mensalmente, o WTI e o Brent avançaram 5,82% e 6,83%, respectivamente.
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Se tarifas substanciais forem aplicadas aos compradores de petróleo russo, como a Índia – que Trump já ameaçou na quarta-feira –, a reação do mercado será “desnecessário dizer, pesada”, afirma Neil Crosby, da Sparta Commodities.
Ademais, localizar um substituto para o petróleo bruto russo no mercado internacional seria complexo, considerando os elevados volumes, as quedas mais rápidas do que o previsto na produção ociosa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e as variações nas características da matéria-prima, analisa a Goldman Sachs, que aponta que Índia e China devem ser os países mais afetados.
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Não me importo com o que a Índia faz com a Rússia. Eles podem afundar suas economias juntos, tanto faz para mim. Fizemos muito poucos negócios com a Índia, suas tarifas são muito altas, entre as mais altas do mundo.
As refinarias estatais indianas Indian Oil, Hindustan Petroleum, Bharat Petroleum e Mangalore Refinery Petrochemical interromperam as compras de petróleo da Rússia na última semana, devido aos menores descontos oferecidos neste mês e ao aviso do presidente dos EUA.
Com informações da Dow Jones Newswires
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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