Petróleo encerra a sessão em declínio, acompanhado de previsões da OPEP e da AIE

Os preços de commodities estão sendo pressionados pelas preocupações com a queda da demanda nos Estados Unidos e os receios de um superávit mundial, afi…

11/09/2025 17:56

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Petróleo encerra a sessão em declínio, acompanhado de previsões da OPEP e da AIE
(Imagem de reprodução da internet).

Os contratos futuros de petróleo encerraram em declínio nesta quinta-feira (11), em retração após três sessões seguidas de alta, mesmo com a continuidade de tensões geopolíticas.

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Investidores analisaram o relatório da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que manteve suas estimativas de produção mundial, e da AIE (Agência Internacional de Energia), que aponta para um excedente de oferta.

Na Nymex, o petróleo WTI com vencimento em outubro caiu 2,04% (US$ 1,30), atingindo US$ 62,37 por barril. No ICE, o Brent para novembro apresentou redução de 1,65% (US$ 1,12), a US$ 66,37 o barril.

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A OPEP reiterou sua expectativa de crescimento da demanda global por petróleo em 1,3 milhão de barris por dia. Com a confirmação da projeção, o consumo mundial atingiria 105,14 milhões de bpd em 2025, conforme relatório mensal publicado nesta quinta-feira.

De acordo com a AIE, os mercados globais de petróleo deverão exibir um superávit ainda maior do que se previa anteriormente em 2025, considerando que a oferta continua progredindo em um ritmo mais acelerado do que a demanda.

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Os contratos futuros de commodities estão sob pressão, em razão das crescentes preocupações com o declínio da demanda nos Estados Unidos e dos receios de um superávit global iminente, segundo a avaliação dos analistas da corretora PVM.

O aumento das tensões geopolíticas em regiões produtoras de petróleo, como o Oriente Médio ou a Rússia, tende a elevar os preços devido ao receio de que o abastecimento possa ser interrompido. Contudo, quando a interrupção não se concretiza, as posições de hedge são encerradas e os preços normalmente recuam para os níveis anteriores.

O mercado acompanha de perto os recentes comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre potenciais sanções contra a Rússia, ao mesmo tempo em que a UE anunciou o aumento das restrições após a incursão de drones russos no espaço aéreo polonês, segundo a MUFG.

Com informações da Dow Jones Newswires

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Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.