Petróleo encerra a semana em queda pela terceira rodada consecutiva, impulsionado por dados de emprego fracos nos EUA

Os contratos futuros de petróleo encerraram o sexta-feira (5) em declínio pela terceira sessão seguida, devido às preocupações de que a Opep+ aumente a produção da matéria-prima no domingo (7).

Investidores também consideraram dados negativos sobre o emprego nos Estados Unidos e a notícia de que a Índia manterá a compra de petróleo russo.

Na Nymex (Nova York Mercantil), o petróleo WTI para outubro encerrou em queda de 2,53% (US$ 1,61), a US$ 61,87 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na ICE (Intercontinental Exchange), caiu 2,22% (US$ 1,49), a US$ 65,50 o barril. Na semana, o WTI e o Brent apresentaram declínio de 3,34% e 2,93%, respectivamente.

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A Arábia Saudita, líder da Opep+, deseja que o grupo avalie a possibilidade de retomar o aumento da produção de petróleo antes do prazo estabelecido, como parte de uma estratégia para recuperar sua participação no mercado. Essa defesa se dá em um cenário em que países como Angola buscam expandir a produção.

A Capital Economics aponta que o cartel deverá fazer uma pausa antes de elevar ainda mais a produção no segundo trimestre de 2026.

Ainda, com os preços tendo recebido algum suporte durante o verão do Hemisfério Norte, o grupo pode considerar trazer mais oferta de volta ao mercado antecipadamente, complementa a consultoria.

A ministra das Finanças indiana, Nirmala Sitharaman, declarou que o país “sem dúvida comprará petróleo russo”, embora o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha ameaçado com novas retaliações contra a Índia.

Apesar das quedas recentes na cotação da commodity, os riscos geopolíticos permanecem altos, com aumento das preocupações sobre novos ataques russos à Ucrânia, segundo o Swissquote Bank.

Atualmente, não há planos para uma possível conversa entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Trump, mas o contato poderá ser organizado rapidamente, declarou o Kremlin nesta sexta-feira (5).

Investidores também monitoraram o relatório de emprego de agosto, que apresentou uma geração de empregos inferior ao esperado nos Estados Unidos e intensificou as preocupações com uma desaceleração econômica.

Com informações da Dow Jones Newswires

Fonte por: CNN Brasil