Petróleo atinge mínimas em 5 meses com ameaça de Trump à China e baixa de 2% pela manhã

Commodity registra queda de aproximadamente 2% pela manhã, após Israel confirmar que o acordo de cessar-fogo em Gaza começou a valer.

10/10/2025 17:34

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Contratos Futuros de Petróleo Registram Queda Significativa

Os contratos futuros do petróleo encerraram a sexta-feira (10) com uma forte desvalorização, intensificando as perdas após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar aumentar as tarifas sobre a China. A commodity já apresentava uma queda de cerca de 2% pela manhã, após a confirmação de Israel sobre a implementação do acordo de cessar-fogo em Gaza.

O petróleo WTI para novembro, negociado na Nymex (New York Mercantile Exchange), teve uma baixa de 4,24% (US$ 2,61), fechando a US$ 58,90 o barril. O Brent para dezembro, negociado na ICE (Intercontinental Exchange de Londres), recuou 3,82% (US$ 2,49), terminando a US$ 62,73 o barril.

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Desempenho Semanal e Impactos do Mercado

Na semana, os preços do WTI e do Brent caíram 3,25% e 2,78%, respectivamente. A deterioração do sentimento de risco nos mercados fez com que os contratos de petróleo atingissem os menores níveis em 4 a 5 meses.

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Segundo Trump, o governo está considerando um aumento significativo das tarifas sobre produtos chineses, em resposta ao que ele chamou de um movimento “hostil” de Pequim em restringir exportações de terras raras. O presidente também planeja uma cúpula de líderes mundiais sobre a situação em Gaza durante sua visita ao Egito na próxima semana, conforme reportado pela Axios.

Análise do Mercado

Rebecca Babin, da CIBC Private Wealth US, comentou que “é um golpe triplo hoje para o petróleo”. Ela destacou que o aumento das tensões tarifárias pode prejudicar a demanda, enquanto o cessar-fogo em Gaza diminui o risco geopolítico. Além disso, os investidores ainda têm espaço para aumentar suas posições vendidas.

A Ritterbusch também observou uma deterioração nos balanços globais da commodity, apesar do fluxo contínuo de notícias sobre a Rússia e a Ucrânia, que está incentivando a movimentação de capital especulativo nos mercados de petróleo até o final do mês.

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.