Petróleo analisa a situação de Trump e relatório da Opep
Investidores acompanham de perto as sanções impostas à Rússia.

Os contratos futuros de petróleo encerraram o dia de terça-feira (15) em declínio, acompanhando a análise das perspectivas para novas sanções à Rússia.
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Ameaça aos países terceiros que comercializam com Moscou pode ser um novo catalisador para o mercado. Contudo, investidores receberam com certo alívio as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o assunto.
Adicionalmente, o relatório mensal da OPEP projetando um aumento na produção contribuiu para um cenário de oferta robusto no mercado.
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No New York Mercantile Exchange, o petróleo WTI referente a agosto registrou queda de 0,69% (US$ 0,46), atingindo US$ 66,52 o barril. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange, caiu 0,72% (US$ 0,50), a US$ 68,71 o barril.
Na segunda-feira (14), o preço do petróleo bruto do Brent ultrapassou US$ 71 por barril pela primeira vez desde os ataques entre Israel e Irã. Uma das causas foram as elevadas importações de petróleo bruto da China, e outra foi o anúncio de Trump sobre novas medidas contra a Rússia, que gerou temores de sanções mais rigorosas, segundo o Commerzbank.
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Em última análise, Trump concedeu 50 dias à Rússia para concluir a guerra. Caso contrário, tarifas punitivas de 100% seriam aplicadas aos aliados da Rússia. Sanções secundárias ameaçariam os compradores de petróleo russo, notadamente China e Índia. O anúncio foi recebido com alívio.
A situação temida de curto prazo na oferta de petróleo, causada por novas sanções imediatas, foi contornada. Contudo, a ameaça permanece significativa, porém, em certa medida.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, declarou que as sanções secundárias sobre a Rússia podem impactar países como Índia, China e Brasil, após reunião com senadores norte-americanos.
Ele aconselhou Pequim, Deli e o presidente do Brasil a contatarem Vladimir Putin e solicitarem que ele se mostrasse “sério” nas negociações de paz, devido ao potencial impacto das sanções sobre eles.
A OPEP reiterou sua projeção para o aumento da demanda mundial por petróleo em 1,3 milhão de barris por dia.
Com a confirmação da projeção, o consumo global atingiria 105,13 milhões de bpd em 2025. Para 2026, a organização manteve sua projeção para o aumento da demanda em 1,3 milhão de bpd, elevando o consumo total para 106,42 milhões de bpd.
A OPEP manteve a projeção de crescimento de 800 mil b/d na oferta da commodity por países não OPEP+ em 2025. Segundo o cartel, os maiores incrementos adviriam dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina.
As taxas mútuas de Trump não são o que aparentam; compreenda.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.