O líder do PT na Câmara, deputado federal Lindbergh Farias (RJ), protocolou no Supremo Tribunal Federal um pedido para abrir um inquérito e determinar o bloqueio dos bens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de sua esposa Michelle (PL) e dos filhos Eduardo e Carlos, em razão dos supostos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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A ação fundamenta-se em um relatório da Polícia Federal que aponta, com base em dados do Coaf, que Jair movimentou mais de 30 milhões de reais entre março de 2023 e fevereiro de 2024. O documento também indica que houve uma movimentação de 22 milhões de reais de dezembro de 2024 a junho deste ano.
As transferências – R$ 2 milhões para Michelle, R$ 2,1 milhões para Eduardo e R$ 4,8 milhões para Carlos – foram identificadas como estratégias de proteção patrimonial, que, segundo a PF, no caso específico do repasse a Michelle, visava contornar bloqueios judiciais, escreveu Lindbergh.
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O petista solicita, na denúncia apresentada ao ministro Alexandre de Moraes, que a Procuradoria-Geral da República seja consultada para a instauração de um inquérito contra os envolvidos. Além disso, requer bloqueio, apreensão e indisponibilidade de bens, bem como quebra de sigilos bancário, fiscal e telematístico dos quatro alvos.
Lindbergh buscou simular uma situação patrimonial real perante o Judiciário, no contexto da investigação sobre a origem dos recursos obtidos através da campanha por meio do Pix, parte dos quais foram utilizados em campanhas de ataques e sanções contra instituições democráticas brasileiras.
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Fonte por: Carta Capital