Petrobras importa 100 mil m³ de gás natural da Argentina
Etanista importa 100 mil m³ de gás natural em modalidade interruptível, totalizando 2 milhões m³/dia por contrato.
A Petrobras anunciou, em 6 de maio, a realização da primeira importação de gás natural não convencional da Argentina. A operação, conduzida na sexta-feira (3), envolveu a parceria entre a Petrobras e a empresa argentina Pluspetrol. O gás foi produzido na região de Vaca Muerta, localizada na província de Neuquén.
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Detalhes da Importação
Um total de 100 mil metros cúbicos de gás natural foram importados, representando uma parcela do volume total de 2 milhões de metros cúbicos por dia que a estatal possui direito por contrato, utilizando a modalidade interruptível. A operação visa testar o funcionamento do arcabouço comercial e operacional da importação.
Acordo e Operações
O acordo foi firmado entre as subsidiárias Petrobras Operações (Posa) e Gas Bridge Comercializadora, da Pluspetrol. O gás foi transportado através de gasodutos, da Argentina à Bolívia e de lá para o Brasil. A Petrobras busca expandir a oferta de gás no mercado nacional.
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Relevância da Operação
A diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Angélica Laureano, destacou que essa primeira operação é um marco importante, possibilitada pela integração das infraestruturas. A operação permite a conexão da produção da Petrobras na Argentina, por meio da Posa, com o mercado brasileiro. A estatal busca o desenvolvimento sustentável do mercado de gás.
Produção e Reservatórios
A Petrobras mantém operações de produção na Argentina através da Posa, que detém 33,6% de participação não operada no campo de Rio Neuquén, localizado nas províncias de Neuquén e Rio Negro. A produção no campo de Río Neuquén é majoritariamente oriunda de reservatórios não convencionais (tight gas) das formações Punta Rosada e Lajas.
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Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












