Pesquisas indicam que a maioria das publicações online defende a prisão domiciliar para Bolsonaro

A Quaest divulgou, nesta terça-feira, os resultados do monitoramento das redes sociais.

05/08/2025 10:02

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Pesquisas indicam que a maioria das publicações online defende a prisão domiciliar para Bolsonaro
(Imagem de reprodução da internet).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cuja prisão domiciliar foi determinada nesta segunda-feira 4, perdeu a disputa digital sobre o ocorrido. Trata-se do resultado de um monitoramento realizado pela Quaest na data da decisão e divulgado nesta terça-feira 5.

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De acordo com o acompanhamento, 53% das publicações sobre o caso são favoráveis à prisão do ex-capitão, e 47% indicam oposição à ordem emitida por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal responsável pelo caso.

Os valores foram determinados com base em 1,16 milhão de menções ao episódio nas redes sociais X, Instagram, Facebook, Reddit e YouTube até as 21h de segunda-feira. Um total de 401 mil usuários distintos comentaram o episódio durante o período monitorado pela Quaest.

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Os posts atingiram, segundo o estudo, mais de 86 milhões de usuários por hora.

Ação coordenada de bolsonaristas

A derrota da ex-presidente nas redes ocorre mesmo após a ação coordenada de bolsonaristas online. O grupo, conforme apurado pelo monitoramento, agiu de forma organizada para propagar uma única versão da narrativa sobre o ocorrido. A linha adotada foi a de “vingança judicial” contra Bolsonaro.

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Com a determinação da prisão domiciliar de Bolsonaro, perfis apoiadores do ex-capitão reagiram prontamente nas redes sociais, fortalecendo a narrativa de perseguição política e abuso de autoridade por parte do ministro Alexandre de Moraes. As publicações utilizam termos como “ditador de toga” e vinculam a decisão judicial a uma tentativa de desviar o foco de denúncias envolvendo o próprio Moraes.

Numerosa à esquerda, mas dividida.

A oposição, por fim, conquistou a disputa por menções favoráveis à prisão, porém, agiu de forma mais fragmentada nas redes sociais, conforme aponta a Quaest.

A reação de internautas de orientação de esquerda se mostrou mais descentralizada, sem uma liderança ou narrativa digital definida. Os usuários criaram hashtags genéricas, como “Grande dia” e “Bolsonaro preso”, em celebração ao anúncio, conforme aponta a Quaest.

A repercussão deve permanecer elevada.

Os pesquisadores apontam que os dados do monitoramento sugerem que a repercussão do caso poderá se intensificar nas redes sociais nos próximos dias, devido à participação de figuras e políticos de grande popularidade digital no debate sobre a prisão.

Execução de mandados de prisão gerou maior impacto do que o chamado “Lei Magnitsky”.

A determinação da prisão domiciliar contra Bolsonaro gerou maior repercussão entre a população do que a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes.

A decisão contra o ex-capitão é o segundo tema com o maior volume de menções por hora, segundo o monitoramento, enquanto a sanção contra o magistrado fica em terceiro lugar. O tema mais mencionado até aqui é a operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro no último dia 18 de julho.

Fonte por: Carta Capital

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