Pesquisadores revelam método surpreendente de transporte de estátuas em Ilha de Páscoa
Pesquisadores revelam que método ancestral do povo de Rapa Nui era surpreendentemente simples e eficiente.
Estudo Revela Simplicidade no Transporte das Estátuas Moai na Ilha de Páscoa
Pesquisadores conduziram simulações para entender como as icônicas estátuas da Ilha de Páscoa, os moais, eram transportadas pelo povo Rapa Nui. O estudo revelou que, apesar da complexidade percebida, o processo era surpreendentemente simples.
Através da combinação de princípios da física, modelagem 3D e experimentos realizados no local, uma equipe de cientistas identificou que os monumentos de toneladas eram arrastados quando puxados por cordas e se moviam em zigue-zague por estradas especialmente projetadas para essa finalidade.
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Um estudo publicado no Journal of Archaeological Science demonstrou que, com apenas 18 pessoas, era possível transportar os gigantescos moais pelo terreno. “Depois que você o põe em movimento, não é nada difícil — as pessoas puxam com um braço só. Conserva energia e se move muito rápido”, afirmou Carl Lipo, professor de antropologia da Universidade de Binghamton.
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Para compreender como o movimento de balanço ocorria, a equipe construiu uma réplica de um moai de 4,35 toneladas com a base inclinada para frente. Em um experimento, 18 pessoas conseguiram arrastar o gigante por 100 metros em apenas 40 minutos.
“Toda vez que movem uma estátua, parece que estão construindo uma estrada. A estrada faz parte do processo de mover a estátua. Na verdade, vemos as duas se sobrepondo, e muitas versões paralelas delas. O que eles provavelmente estão fazendo é abrir um caminho, movê-lo, abrir outro, abrir mais um e movê-lo para a direita em certas sequências. Então, eles estão gastando muito tempo na parte da estrada”, complementou Carl Lipo.
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.