Pesquisadores japoneses alcançam maior velocidade de internet
A nova marca representa mais de o dobro do anterior, que atingiu 50.250 GB/s, e foi divulgado em 2024.

Enquanto o Brasil apresenta uma velocidade média de internet banda larga de 236 megabits por segundo, segundo dados referentes ao assunto, a nova tecnologia japonesa possibilita uma conexão 4,25 milhões de vezes mais rápida e 3,5 milhões superior à média das conexões de banda larga fixa nos Estados Unidos.
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A velocidade inédita alcançada pelos japoneses possibilita, por exemplo, o download de mais de 946 bilhões de páginas da rede Internet Archive em menos de 4 minutos.
Qual foi o modo como o feito foi atingido?
O cabo criado pelos japoneses consegue transmitir a força equivalente a 19 fios convencionais, porém com o mesmo diâmetro de um único filamento: apenas 0,127 milímetros.
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A significativa evolução reside na consolidação de 19 fibras ópticas separadas em um espaço que antes acomodava apenas uma. Isso permite aumentar a capacidade de transmissão de dados sem a necessidade de modificar a infraestrutura já existente.
Adicionalmente, o cabo recém-lançado apresenta maior eficiência em longas distâncias. Ele é menos suscetível a variações de luminosidade – um fator que pode afetar o desempenho da fibra óptica e resultar na perda de informações – assegurando uma conexão mais estável e confiável.
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A Internet das Coisas
As vantagens geradas pelo novo recorde de transmissão de dados podem ser utilizadas em diversas situações cotidianas e moldar o futuro da conectividade mundial: desde o consumo de filmes e séries com alta qualidade até avanços tecnológicos que abririam novos caminhos para o emprego da inteligência artificial, computação em nuvem, promovendo um novo padrão de utilização da internet.
O projeto foi desenvolvido pelo Laboratório de Redes Fótonicas e anunciado pelo Instituto Nacional do Japão para Tecnologia de Informação e Comunicação (NICT) na Conferência de Comunicação por Fibra Óptica (OFC 2025).
O acesso à internet aumenta, porém o Brasil ainda possui “excluídos digitais”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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