Pesquisa indica resistência dos brasileiros a alterações no mercado de gás
A maioria dos entrevistados, em 92%, considerou que a recarga parcial de botijões representaria um risco de vazamento.
Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revela que a maioria dos brasileiros se opõe à alteração em relação a dois aspectos da oferta de gás de cozinha: a venda em partes do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e o preenchimento de recipientes por empresas distintas.
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A maioria dos entrevistados (92%) considerou que a recarga parcial de botijões (sem os 13 quilos completos de GLP líquido) representaria um risco de vazamento. A possibilidade de enchimento dos recipientes por marcas diferentes foi rejeitada por 83% dos entrevistados.
Novas sugestões estão em discussão como parte da revisão realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) do arcabouço regulatório da distribuição e revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP), em 2023.
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É fundamental que as empresas com sua marca em destaque sejam fiscalizadas e responsabilizadas em caso de acidentes, considerando o modelo atual em que elas são responsáveis por encher os botijões.
A maioria, 97%, acredita que a distribuidora de botijões é responsável por assegurar a qualidade do gás.
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Os dados preliminares divulgados à Broadcast indicam que o modelo atual de distribuição e venda do gás de cozinha é seguro e que a proposta possui relevância social e política, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.
A segurança é o principal critério de compra. O cilindro cheio, lacrado e com a marca visível representa uma garantia real para aquela família. É a maneira que ela identifica o fornecedor do produto, afirma.
A pesquisa do Instituto Locomotiva coletou dados de 1.500 brasileiros em todo o território nacional, entre os dias 5 e 9 de junho de 2025. A margem de erro foi de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.
A ANP informou que novas propostas para o mercado de GLP farão parte de uma futura resolução, cuja minuta será elaborada e passará por consulta pública, seguida de audiência pública. Essa minuta de resolução poderá ou não incluir as propostas (que decorram do relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR)).
As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares em 2025 devido a eventos climáticos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.












