Pesquisa indica que brasileiros estão diminuindo o uso de redes sociais, compras impulsivas e participação em eventos sociais devido à sobrecarga mental

Pesquisa indica que o esgotamento coletivo tem transformado os hábitos de consumo, interação e a forma como o tempo é utilizado no país.

02/08/2025 12:05

2 min de leitura

Pesquisa indica que brasileiros estão diminuindo o uso de redes sociais, compras impulsivas e participação em eventos sociais devido à sobrecarga mental
(Imagem de reprodução da internet).

A sensação de que o tempo está passando rapidamente tem impactado as escolhas diárias dos brasileiros.

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Uma pesquisa da BALT Consultoria de Pesquisa e Estratégia, conduzida entre janeiro e março de 2025, revelou que 72% da população relata dificuldades em lidar com as exigências do cotidiano. Em decorrência disso, observa-se um aumento da resistência a supérfluos e uma busca por tranquilidade, descanso e propósito nos relacionamentos e no consumo.

A fadiga modifica hábitos.

Em uma pesquisa intitulada “O Tempo das Coisas”, 64% dos participantes indicaram ter se afastado das redes sociais devido ao cansaço.

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Cinquenta e oito por cento ainda evitam locais movimentados, mesmo após o término das restrições sanitárias decorrentes da pandemia.

Também, 55% relatam ter diminuído as compras por impulso, e 47% buscam momentos de isolamento e tranquilidade como prática de autocuidado. Quase a metade das pessoas entrevistadas afirmou evitar compromissos sociais com maior frequência.

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Decisões mais seletivas.

Segundo Lucas Fraga, cofundador e responsável pela estratégia da BALT, a resposta a essa aceleração é direta: “As pessoas passaram a escolher o que consumir, o que responder, o que viver”. Ele afirma que há uma recusa ao modelo de produtividade constante que dominou a cultura nas últimas décadas.

O estudo analisou a opinião de mais de 100 indivíduos com idades entre 16 e 70 anos, abrangendo todas as regiões do país. Os resultados evidenciaram uma mudança ampla, observada em diversas classes sociais e faixas etárias.

Tempo

A pesquisadora Ana Catarina Holtz apontou que atividades anteriormente consideradas improdutivas, como o descanso e o lazer, passaram a ser reconhecidas como formas legítimas de cuidado pessoal.

Para ela, existe uma transformação na percepção do tempo: “Observamos um desejo coletivo de viver com mais presença e menos obrigações. O excesso tornou-se incômodo”, afirma.

Impactos

O estudo também demonstrou que essa mudança já afeta a forma como a população consome, se informa e interage com marcas e conteúdos.

A recusa à exposição excessiva e ao rendimento constante apresenta um desafio para empresas e influenciadores.

De acordo com Holtz, observa-se uma transição: o interesse passou a ser centrado no que proporciona espaço, e não no que ocupa. Fraga complementou que o novo valor reside no tempo disponível e alertou que “as marcas que identificarem essa mudança antecipadamente terão vantagem”.

Fonte por: Carta Capital

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