Pesquisa do PoderData aponta para 56% de desaprovação ao governo Lula
A inflação permanece alta em 2025 e se alinha com as fraudes no INSS; a taxa de rejeição subiu 3 pontos percentuais em dois meses; a taxa de aprovação caiu 2 pontos percentuais e atingiu 39%.

A aprovação no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 79 anos, segue em declínio. A desaprovação, por sua vez, tem aumentado. A situação do petista piorou um pouco de março a junho, embora as variações tenham permanecido dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais. Contudo, as tendências indicam uma queda nas aprovações a partir da metade de 2024, em consonância com as decisões da administração lulista de diminuir investimentos para as universidades.
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Entre os adultos com idade entre 45 e 59 anos, a desaprovação aumentou 22 pontos a partir da posse e alcançou 60% atualmente. No grupo de idosos, metade desse eleitorado manifesta desaprovação em relação ao governo. O governo do PT apresenta um desempenho relativamente negativo entre os jovens, registrando 49% de aprovação e 49% de desaprovação.
No Nordeste, região tradicional de apoio ao PT, 47% dos eleitores avaliam positivamente o governo Lula e 49% negativamente. Apesar de ser um cenário desfavorável, representa o melhor resultado da gestão Lula em todas as regiões.
Os seguidores das duas maiores religiões do país mantêm posições opostas em relação à avaliação do governo. Contudo, atualmente entre os eleitores católicos, a desaprovação supera a aprovação.
Devido a este processo, é possível que a soma de todos os resultados não atinja o valor de 100. Variações entre as frequências totais e os percentuais em tabelas de cruzamento de variáveis podem surgir em razão de ocorrências de não resposta. Esta pesquisa foi conduzida com recursos próprios da PoderData, empresa de pesquisas que faz parte do grupo de mídia Poder360 Jornalismo.
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Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.