“Perseguição flagrante”, afirmam aliados de Bolsonaro no Congresso após pedido da PGR por condenação
A oposição sustenta que a acusação judicial é política e busca proteger o ex-presidente do processo no STF: “Não há crime, não há prova, só narrativa”.

A solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado gerou uma série de reações no Congresso Nacional. Parlamentares da oposição classificaram a manifestação como “perseguição escancarada” e acusaram o sistema judicial de agir com parcialidade e motivação política.
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As alegações finais da PGR foram protocoladas na noite de segunda-feira (14) e indicam que Bolsonaro coordenou uma trama para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022. O ex-chefe do Executivo responde por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Para o vice-líder da oposição, deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), o processo representa um ataque direto à democracia e à vontade popular. “Querem calar o maior líder político da história do Brasil! Isso não é justiça – é vingança. Bolsonaro representa o povo, e é exatamente por isso que estão tentando tirá-lo do jogo político. Têm medo da força que ele carrega!” afirmou.
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O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou que a ofensiva contra Bolsonaro ocorre porque o sistema “não consegue derrotá-lo nas urnas”. “Não há crime, não há prova — só narrativa! Bolsonaro é a voz da maioria, e o sistema está em pânico. Isso é perseguição política descarada. Estão desesperados!”, disparou.
O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) também se manifestou nas redes sociais. “Criminosos são soltos e até aplaudidos, enquanto Bolsonaro é caçado por defender o país. Isso não é Justiça. Estão tentando destruir o maior líder popular que já tivemos.”
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O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) declarou que o alvo do Ministério Público não é apenas Bolsonaro, mas os valores que ele representa. “Essa guerra contra Bolsonaro é uma guerra contra o povo que acredita em Deus, pátria, família e liberdade. Não vamos aceitar! É perseguição política disfarçada de legalidade”.
O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) apoiou a afirmação. “A tentativa de condenar Bolsonaro configura mais um capítulo da perseguição explícita contra a direita no Brasil. O sistema não tolera quem se atreve a confrontar os privilégios e a lutar pelo povo. Desejam transformar o presidente que mais respeitou os valores da família, da liberdade e da pátria. Contudo, não alcançarão apagar a liderança de Bolsonaro nem silenciar milhões de brasileiros que permanecem ao seu lado”, concluiu.
A acusação ainda não especificou se solicitará prisão preventiva do ex-presidente, o que pode acontecer antes da sentença definitiva. A determinação final competirá ao Supremo Tribunal Federal (STF), que não estabeleceu prazo para análise do caso. O lado de Bolsonaro assegura inexistência de irregularidades e afirma que o processo é “viciado, sem provas e com motivação política”.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.