Perrie Edwards, da Little Mix, discorre sobre perdas gestacionais
A artista é mãe de Axel, com quatro anos de idade.
Perrie Edwards, membro do grupo Little Mix, relatou ter sofrido dois abortos espontâneos, um nas primeiras semanas da gravidez e outro às 24 semanas.
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Na participação no podcast We Need To Talk, a cantora se emocionou ao abordar ter superado duas perdas gestacionais, ao lado do noivo, Alex Oxlade-Chamberlain, e recordou que seu filho, Axel, é um “bebê arco-íris”, termo utilizado para designar a criança que nasce após uma morte neonatal.
Lembro de descobrir que estava grávida e comecei a sangrar logo depois. Fui ao hospital, fiz um exame e me informaram que não havia nenhum bebê. Acreditei ter ocorrido alguma confusão com um falso positivo. Em seguida, procurei minha ginecologista com os exames e pedi que o médico explicasse o que havia acontecido: “Ela disse: “Não querida, você teve um aborto”. E eu fiquei surpresa, achei que ela diria que nunca houve um bebê.
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Apesar da surpresa, Perrie afirma não ter se sentido traumatizada com o ocorrido, considerando que era algo recente e comum. “Não de maneira insensível, isso não me impactou tanto.”
Ela engravidou de Axel, que tem 4 anos. Perrie relatou ter adorado a experiência de estar grávida e carregar o bebê, embora tenha sentido medo no começo: “Eu só pensava em precisar passar das doze semanas”. A gravidez foi uma bênção, perfeita, com todos os ultrassons mostrando resultados positivos.
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A publicação da Perrie. (@perrieedwards)
Com o nascimento de bebê em 2020, a integrante do Little Mix revelou ter engravidado novamente, pouco mais de um ano depois, sem ter planejado. Na época, ela afirma que estava em ensaios para a turnê final do grupo quando apresentou os sintomas e, por precaução, não informou a ninguém inicialmente.
Perrie revelou ter experimentado sangramento antes de um show, porém, ao realizar os exames, constatou que o bebê estava bem. “O saco fetal estava ali, mas eu tinha uma camada de sangue ao redor dele. Pensei ‘ok, isso é um milagre, o bebê ainda está lá’.” Contudo, essa situação persistiu, em várias noites da turnê.
Eu acreditava que não podia desistir do show, precisava ir. Usava uma máscara corajosa, me reorganizava e seguia. Cada noite era essa incerteza. “Será que sim? Não é?”, pensava. Então, passou das doze semanas, fiz um ultrassom, e tudo estava ótimo, o bebê estava bem. Então, pensamos que o prazo havia terminado e tudo estava certo.
Perrie relatou que, em um ultrassom realizado após mais de 20 semanas, teve o pior dia da sua vida: “Eu sabia que algo estava errado no exame. O médico passava de novo e de novo no mesmo lugar. Depois só me lembro de sentar e ele (o médico) dizendo coisas, mas não recordo o que foi dito. Nunca tinha vivido isso, tudo ficou em câmera lenta, como nos filmes”.
Lembro-me apenas do instante em que Alex tocou o meu pé e exclamou: “Não”. Desabei e ele demonstrava nervosismo, apresentando dificuldades para conduzir. Assim, perdi o controle da gravidez aos 24 semanas. Acredito que estava apenas profundamente traumatizada.
Jamais havia conversado sobre isso, pois me sentia desfeita. As pessoas perguntavam “como está o bebê?” e não havia mais um bebê.
Aborto espontâneo: como é o luto de pais que perderam um bebê?
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












