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Permitir a chantagem dos EUA é admitir que a prática criminosa é vantajosa

Acreditar no Brasil com os atos de Trump implica abrir caminho para intervenções externas.

Por: Ricardo Tavares

20/08/2025 12:40

4 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

“Não desejo estar certo, busco a felicidade”, afirmou Ferreira Gullar, ressaltando que, em determinadas ocasiões, a paz e a felicidade são superiores à razão.

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É possível que o senador Carlos Portinho (PL-RJ) tenha se inspirado em Gullar para criticar a decisão do ministro Flávio Dino que reforçou o óbvio: leis estrangeiras — em especial a Lei Magnitsky, utilizada contra Alexandre de Moraes — não podem ser aplicadas na base do copia e cola em território nacional. Segundo o parlamentar, “às vezes é melhor ser feliz” e que não “dá para dobrar a aposta toda hora”. O Brasil, segundo ele, precisa de paz.

O setor financeiro demonstra ter se desentendido com a decisão de Dino. Manter a bolsa de valores justificaria os impactos de uma lei externa em solo nacional. Soberania se torna um fator de secundariedade. Segurança jurídica, destinada unicamente aos bancos. Da mesma forma, defender a autodeterminação do País, embora seja o correto, traria consequências negativas para o povo brasileiro, que resta dependente das suas expectativas no exterior.

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A questão reside no fato de que não há felicidade em decisões tomadas sob chantagens e ameaças. Acreditar em ceder ao chantagador implica, nesse caso, abrir caminho para intervenção estrangeira. Seria justificável permitir que leis e instituições de outra nação prevaleçam sobre as brasileiras? Qual o significado de aceitar que, de fora, decidam o que deve acontecer aqui?

É importante lembrar que as duas grandes guerras mundiais foram, em sua natureza, guerras coloniais. Ambas tiveram como contexto a expansão territorial de países da Europa Ocidental. Essa expansão consistia em aumentar e fortalecer o número de nações colonizadas. Com o término da Segunda Guerra e a derrota do nazifascismo, uma expressão mais autêntica do colonialismo, surgiu a noção de que era aceitável a existência de metrópoles e colônias.

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A partir de 1945, os impérios coloniais remanescentes foram sucumbindo gradualmente. Argélia, Vietnã, Angola e Moçambique iniciaram guerras de libertação nacional contra as metrópoles. Na maioria das situações, o resultado foi a independência, em oposição às intenções das antigas metrópoles – que, de fato, acreditavam que o ideal para suas ex-colônias era a manutenção de seu controle.

Essa convicção permanece até hoje. Se o colonialismo clássico não é mais aceito, convém substituí-lo por mecanismos mais sutis, como o controle pela dívida pública e mecanismos financeiros internacionais que impõem que países periféricos continuem submetidos ao poderio do centro do capitalismo, que não hesita em determinar a suspensão de direitos sociais, de natureza constitucional, para que seja possível fazer caixa e direcioná-lo ao dreno do rentismo.

Em defesa das grandes empresas americanas e na busca por contrastar o avanço da China, Trump optou por flexibilizar algumas normas que, mesmo nos momentos mais críticos do FMI, se buscava manter. Um caso é o respeito, ainda que de forma simbólica, às soberanias nacionais. No entanto, quando um império enfrenta declínio, questões como essa deixam de ser prioritárias.

Enquanto busca aprovar leis em seu país, nos Estados Unidos, Trump anuncia que irá invadir a Venezuela, sustentado na delirante alegação de que Maduro é um narcotraficante. Em ambos os casos, acreditar que Trump está certo implica reconhecer que o crime compensa.

Nessa situação, é feliz quando se tem razão. E o contrário.

Fonte por: Carta Capital

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Autor(a):

Ricardo Tavares

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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