Quem matou Odete Roitman em “Vale Tudo“?
A identidade do assassino de Odete Roitman (Debora Bloch) na nova versão de “Vale Tudo” será revelada no capítulo final, que será exibido na noite desta sexta-feira (17). Com cinco suspeitos principais – Maria de Fátima (Bella Campos), César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira) e Marco Aurélio (Alexandre Nero) – o perito forense Eduardo Llanos analisou a trama e fez sua avaliação sobre o verdadeiro culpado.
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Em entrevista à CNN, Llanos revisou as cenas da investigação e, embora todos sejam suspeitos, ele descarta todos como possíveis autores do crime. Segundo ele, as câmeras de segurança do hotel mostraram que cinco pessoas visitaram a vilã na noite do crime, mas não indicaram quanto tempo cada um permaneceu no local, o que considera um erro na narrativa. “Não é possível determinar, através de nenhuma evidência, quem é o autor, mas eu me inclino a acreditar que não é nenhum deles. As evidências são praticamente nulas, apenas a imagem.”
Análise da cena do crime
Llanos destaca a importância de observar o trajeto balístico, ou seja, o caminho da bala até o corpo, que pode ou não ser atravessado. Ele aponta que a bala atravessou o corpo de Odete Roitman e parou na parede. Além disso, uma outra bala foi disparada no quarto, evidenciada por um buraco na parede antes da morte da vilã.
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Novos suspeitos
A análise de Llanos sugere dois novos nomes que estão sendo especulados pelo público: Leonardo (Guilhermem Magon) e Nise (Teca Pereira). A atriz Debora Bloch, que interpreta Odete, tem 1,64 m de altura, sendo mais baixa que a maioria dos suspeitos. Marco Aurélio e César são os mais altos, com 1,80 m e 1,82 m, respectivamente, enquanto Celina mede 1,73 m e Heleninha 1,70 m. Fátima é a única que é um pouco menor, com 1,62 m.
Leonardo é um personagem cadeirante, que vive em estado vegetativo, mas o público especula que ele pode estar fingindo e deseja se vingar da mãe. Nise, por sua vez, foi dada como morta na trama, mas detalhes sobre sua morte são escassos. Durante as gravações da cena no Copacabana Palace, algumas pessoas afirmaram ter visto Teca Pereira junto ao elenco, aumentando os rumores sobre a veracidade de sua morte na história.
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Incoerências na trama
Llanos também aponta incoerências na investigação e nas atitudes dos personagens. Ele observa que alguns deles poderiam ter encontrado Odete morta, mas não tomaram cuidado em evitar deixar provas na cena do crime. “As pessoas entram e saem do quarto, e nenhuma delas se preocupou em não deixar impressões digitais na porta. Isso é muito óbvio, qualquer leigo sabe.”
Outra incongruência se refere à projeção de sangue de Odete ao ser atingida. Ele explica que, em casos reais, o orifício de entrada não costuma apresentar tanto sangue quanto o mostrado na cena. “Esse sangue se apresenta de forma errada, a projeção na roupa da vítima demonstra uma grande mancha, o que não é comum em ferimentos de entrada de arma de fogo.”
Vale lembrar que a morte de Odete Roitman em 1988 e em 2025 apresenta diferenças significativas.
